Neste ano, os filmes que se tornaram clássicos absolutos da década de 1980 fazem bodas de coral. Eu fiquei aqui pensando com os meus botões “tanto filme bom lançado em 1984 e terei que lembrar só de um ou dois?”. Porém, eu tomei a decisão de elaborar uma lista de filmes (sem definição de posições) que completam 35 anos em 2019. O mesmo eu farei com os discos futuramente.
Loucademia de Polícia
Direção: Hugh Wilson
Começo com aquela que é, de fato, a maior saga cinematográfica da década de 1980, pois teve seis filmes em seis anos. Seu intuito é contradizer a perfeição da polícia americana tão elogiada pelos estrangeiros. A película começa com uma mensagem, onde relata que a prefeita Mary Sue Beal decidiu acabar com certas restrições (de altura, peso, sexo, educação e força física) na admissão de pessoas na força policial de sua cidade (cujos filmes da saga jamais fizeram questão de esclarecer qual metrópole servia de cenário para suas narrativas). Isso fez com que centenas de pessoas, que sequer tinham planejado ser policiais, se alistassem na academia de polícia cujo comandante é Eric Lassard (George Gaynes). Quem não ficou nada contente com essa novidade foi o comissário de policia Henry Hurst (George Robertson).
O tenente Thaddeus Harris (G.W. Bayley) promete fazer a vida dos cadetes um inferno e conta com a ajuda da sargento Debbie Callahan (Leslie Easterbrook) e dos novatos Blanks (Brant von Hoffman) e Copeland (Scott Thompson), que já haviam recebido treinamento militar anteriormente. Dessa turma, vieram alguns dos personagens mais populares da saga como o Mahoney (Steve Guttenberg), Jones (Michael Winslow), Tackleberry (David Graff), Hooks (Marion Ramsey), Fackler (Bruce Mahler) e Hightower (Bubba Smith) que, na dublagem, foi chamado de Jamanta. Suas continuações são Loucademia de Polícia 2: Primeira Missão (1985), Loucademia de Polícia 3: De Volta ao Treinamento (1986), Loucademia de Polícia 4: O Cidadão se Defende (1987), Loucademia de Polícia 5: Missão Miami Beach (1988) e Loucademia de Polícia 6: Cidade em Estado de Sítio (1989). A franquia ainda ganhou uma versão em desenho animado. Para celebrar os 10 anos da saga, em 1994 foi lançado Loucademia de Polícia 7: Missão Moscou. Em 1998, a saga virou serie de TV com outros atores, mas que não vingou. Especula-se até hoje um oitavo filme ou um reboot.
Os Trapalhões e o Mágico de Oróz
Direção: Dedé Santana e Victor Lustosa
Eis um filme brasileiro na lista. Seu título é uma brincadeira com o clássico O Mágico de Oz. Sem contar que Orós (com “s” mesmo) existe no Ceará e é terra natal do cantor Fagner. A película marcou o retorno d’Os Trapalhões, que estavam separados devido a atritos entre Déde Santana, Mussum e Zacarias com Renato Aragão, o Didi. Isso fez o trio criar, em 1983, a produtora Demuza (iniciais de seus nomes) que produziu Atrapalhando a Suate, enquanto Renato Aragão fez o seu primeiro filme solo: O Trapalhão na Arca de Noé, ambos fracassos de bilheteria. Foi o diretor geral da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni que uniu o quarteto novamente e o filme relatado foi o primeiro produzido em conjunto com a Demuza e a Renato Aragão Produções.
Didi é um sertanejo que sofre com a seca do nordeste brasileiro e segue, sem rumo, com seus amigos Soró (Arnaud Rodrigues) e Tatu (José Dumont). Pelo caminho ele encontra mais três companheiros Espantalho (Zacarias), o Homem de Lata (Mussum) e Leão (Dedé Santana), que é o delegado covarde da cidade de Orós e namora a professora Aninha (Xuxa Meneghel). Seu romance com a jovem educadora é muitas vezes atrapalhado pelo impiedoso Coronel Ferreira (Mauricio do Valle) que comercializa a pouca água dos açudes de Orós. O quarteto encontra o lar do Mágico de Orós (Dary Reis), que os aconselha a buscar um monstro de metal que jorra água pela boca (na verdade, eles acabam trazendo mesmo uma torneira gigante), com o intuito de resolverem os problemas da seca. Sem água, Didi convence os seus companheiros a terem fé de que a chuva cairá e os salvará. A chuva cai para a alegria do povo de Orós. No término do filme é exibida a mensagem “E choveu. Que a chuva que molhou o sofrido chão do nordeste não esfrie o ânimo de nossas autoridades na procura de uma solução para a seca”. O quarteto ainda fechou 1984 com o filme A Filha dos Trapalhões.
O Exterminador do Futuro
Direção: James Cameron
Depois de Conan-O Bárbaro (do filme homônimo de 1982), o androide T-800 é mais um personagem eternizado na carreira de Arnold Schwazenegger. O Exterminador do Futuro se tornou um marco dos filmes sobre ficção científica. Ao ler o roteiro, Arnie descobriu que o seu personagem seria o mocinho, mas pediu para transformá-lo em vilão. Como foi dito acima, o seu personagem é um androide feito de esqueleto de metal de 2029, recoberto de tecido vivo e enviado para 12 de maio de 1984. Sua missão é causar um aborto retroativo, assassinando Sarah Connor (Linda Hamilton), mãe de seu maior rival, John Connor (que ainda não havia sido concebido). Connor, em 2029, é o líder da resistência humana contra as máquinas. O que T-800 não esperava é que a resistência encontrasse o equipamento de deslocamento temporal pelo qual o androide viajou, permitindo que enviassem o soldado Kyle Reese (Michael Biehn) para proteger Sarah.
Foi nesse filme que Arnold Schwazenegger eternizou a sua frase mais popular “I’ll be back” (“eu voltarei”), que ele repetiria com outros personagens. Foi a consagração total na sétima arte do, então, fisiculturista austríaco que, no mesmo ano, voltou a viver o Conan no segundo filme da série: Conan – O Destruidor. Se o primeiro agradou a todos, o segundo filme O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final (1991) é mais lembrado que seu antecessor, pois revolucionou no departamento de efeitos especiais, rendendo quatro prêmios Oscar ao longa. Os outros três filmes da saga não contaram com a direção de James Cameron, nem obtiveram o êxito de seus antecessores, sendo acusados de caça-níqueis pelos admiradores dos dois primeiros. A franquia também ganhou vida em seriado na TV com o título O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor que teve duas temporadas e foi exibida no Brasil pelo SBT. Este ano, a saga ganhará um sexto filmes chamado O Exterminador do Futuro – Destino Sombrio, que marca a volta de Linda Hamilton como Sarah Connor e de James Cameron somente na produção.
Detonando em Barcelona
Direção: Sammo Hung
Eis um filme de Hong Kong e um dos maiores êxitos da carreira de Jackie Chan. No longa, o ator dá vida a Thomas, que é dono de um food-truck junto de seu amigo David (Yuen Biao), em Barcelona, na Espanha. O caminho deles cruza com o de Sylvia (Lola Forner), batedora de carteira por quem David se apaixona. A dupla resolve tirar a jovem desse caminho do crime, a empregando como garçonete de seu food-truck.
Um conde em seu leito de morte confessa para o seu mordomo (Miguel Palenzuela) que, 23 anos antes, teve um caso com uma ex-empregada chamada Glória (Susana Sentís) e a despediu após saber que ela estava grávida. Como o Conde e a Condessa (também falecida) não tiveram filhos, o bebê de Glória é o único herdeiro legítimo e, para obter a sua localidade, o mordomo contrata os serviços do detetive Moby (Sammo Hung). O próprio Moby descobre que Sylvia é a filha perdida do Conde. Para piorar, Sylvia terá de correr contra o tempo para tomar posse da herança, pois está sendo alvo de perseguição do Mondale (José Sancho), irmão do Conde. Para ter a herança só para ele, Mondale conta com a ajuda de capangas para sequestrar Sylvia, e ainda de sua mãe que, por sua vez, conta com a ajuda de Moby, Thomas e David para defendê-las.
Um Tira da Pesada
Direção: Martin Brest
A consagração mundial definitiva de Eddie Murphy. Esse foi o seu terceiro trabalho no cinema depois de 48 Horas (1982) e Trocando as Bolas (1983). Por conta do último filme citado, Dan Aykroyd queria Eddie Murphy em Os Caça-Fantasmas para o papel de Winston Zeddemore, mas o ator recusou devido a Um Tira da Pesada. No longa, vive o astuto policial civil Axel Foley, cujo seus falhos trabalhos disfarçados em Detroit deixam seu chefe, Todd (Gil Hill), furioso. Um dia, Axel recebe a visita de um amigo de infância, Mikey Tandino (James Russo), que roubou ações ao portador de seu ex-patrão, Victor Maitland (Steven Berkoff), em Beverly Hills, no estado americano da Califórnia. O último manda dois capangas seguirem Mikey, a fim de matá-lo e recuperar as ações.
Contrariando as ordens de Todd para ficar fora do caso, Foley sai de sua Detroit e viaja para Beverly Hills. Chegando lá, reencontra outra pessoa conhecida da infância, Jenny Summers (Lisa Eilbacher), que é gerente da galeria de arte da qual Victor é dono. Ao ir ao prédio dele, Foley é expulso pelos seguranças e, depois, detido por uma viatura policial. Na delegacia, conhece três policiais que são de vital importância na sua missão – o Tenente Bogomil (Ronny Cox), o Sargento Taggart (John Ashton) e o detetive Rosewood (Judge Reinhold). Foley passa por cima da burocracia da polícia local, descobre que Victor é traficante de drogas e usa a galeria de arte como fachada. O filme fez tanto sucesso que ganhou uma continuação em 1987. Para celebrar os seus dez anos, em 1994, foi lançado Um Tira da Pesada 3. Ultimamente, há especulações sobre um possível quarto filme da saga.
Eu, Você, Ele e os Outros
Direção: Enzo Barboni
Não poderia faltar na lista Bud Spencer e Terence Hill, cujos trabalhos bateram ponto na Sessão da Tarde. O Brasil serviu de cenário para esse filme italiano da dupla Trinnity. Bud Spencer deu vida ao músico Greg Wonder, enquanto Terence Hill viveu o dublê Elliot Vance. Os dois são contratados por uma agência ultrassecreta para serem sósias de dois primos brasileiros milionários que estão sendo alvos de uma série de atentados. Durante a longa viagem em um avião fretado, a dupla estuda o arquivo sobre as pessoas com quem os primos convivem. Chegando ao Brasil, assumem a direção da sua limusine e dirigem em alta velocidade pelas ruas do Rio até chegarem à sua mansão.
Em seu primeiro passeio pelo Rio de Janeiro, entram em um botequim de smoking e comem feijão com arroz. Porém, uma turma que persegue os irmãos aparece diante deles, dando início a uma sessão de pancadaria. A foto dos dois vitoriosos estampa os jornais do Brasil e do mundo, preocupando os primos milionários. Alguns atores brasileiros atuam no filme como Carlos Curt, Ataíde Arcoverde e Dary Reis. As cenas externas foram filmadas em pontos extremamente conhecidos do Rio como o Cristo Redentor, Maracanã, Jardim Botânico, o hoje extinto Autódromo de Jacarepaguá, a Fiocruz e a quadra da Imperatriz Leopoldinense. Boa parte das cenas internas foram realizadas no Estúdio Renato Aragão Produções. Além disso, Bud Spencer e Terence Hill participaram do programa humorístico Os Trapalhões, onde responderam uma série de perguntas do quarteto.
Os Caça-Fantasmas
Direção: Ivan Reitman
Outro clássico do cinema. Dan Aykroyd criou o roteiro junto de Harold Ramis e ambos atuaram no filme nos papeis de Ray Stantz e Egon Spengler, respectivamente. Os dois personagens, mais o fanfarrão Pete Venkman (Bill Murray) são professores universitários de parapsicologia da Universidade Columbia de Nova Iorque. Um dia têm suas verbas suspensas e são demitidos pelo reitor, que os considera uma fraude. Assim, o trio resolve criar uma empresa especializada em resolver casos de aparições sobrenaturais, compra um edifício desativado do corpo de bombeiros, um carro modelo Cadillac Miller-Meteor ano 1959 (rebatizado por eles de Ecto-1), contratam uma secretária chamada Janine Melnitz (Annie Potts) e colocam um anúncio na televisão.
É então que surge a primeira cliente deles chamada Dana Barrett (Sigourney Weaver), que se queixa de acontecimentos misteriosos em seu apartamento, além de ouvir uma voz chamando por Zuul. O que faz a agência decolar é quando seus membros saem à caça de um monstro verde gosmento (mais tarde chamado de Geleia e uma homenagem de Dan Aykroyd a John Belushi, com que trabalhou em Os Irmãos Cara de Pau) em um grande hotel. Com os serviços aumentando, eles colocam um anúncio no jornal solicitando mais um integrante e eis que surge Winston Zeddemore (Ernie Hudson) para completar o time. O, agora, quarteto descobre que a atividade paranormal é causada pela chegada de Gozer (Slavitza Jovan), um deus sumeriano, e o palco de sua chegada é o prédio onde Dana mora. O porteiro Zuul entra no corpo de Dana, o guardião Vinz Clortho faz o mesmo com o contador Louis Tulley (Rick Moranis) e ambos promovem um beijo dos dois vizinhos, sendo o passaporte de Gozer. O filme obteve grande êxito e ganhou uma versão animada que também fez sucesso. Ainda gerou uma continuação em 1989. Em 2016, Caça-Fantasmas ganhou um reboot com direção de Paul Feig e com as moças no lugar dos homens. Os atores da saga original pretendem fazer um terceiro filme.
Braddock – O Super Comando
Direção: Joseph Zito
É o personagem mais lembrado da carreira de Chuck Norris, um dos maiores atores de filmes de ação. Poucos sabiam, mas James Braddock foi nome de um ex-boxeador americano e foi considerado maior ídolo de seu povo durante a grande depressão no inicio dos anos 1930. A história do pugilista ficou conhecida mesmo no filme-biográfico A Luta Pela Esperança (2005), onde foi vivido por Russel Crowe. Quanto ao James Braddock de Chuck Norris, esse tem história diferente do xará: lutou na Guerra do Vietnã e nove anos depois de seu término, as cicatrizes (físicas e psicológicas) que restaram nele e nos demais que participaram da guerra, eram visíveis. Volta e meia, o governo vietcongue nega que seu exército mantém como prisioneiros soldados americanos que participaram do conflito.
Na trama, Braddock tenta fazer o possível e o impossível para desmentir o governo do sudoeste asiático. Para regressar ao Vietnã, ele vai pela Tailândia, onde reencontra um velho amigo chamado Jack Tuck (Emmet Walsh), que lutou com ele no exército. Mas Braddock percebe que está sendo seguido por pessoas do exército vietcongue e dá conta deles (para variar). Ele chega ao Vietnã no barco de Tuck, com o objetivo de provar a sua teoria. Braddock é um dos maiores êxitos da Golan-Globus, produtora americana que ficou conhecida por fazer filmes de ação com baixo orçamento nos anos 1980. O personagem fez um paralelo com a vida de Chuck Norris, que de fato serviu o exército americano na Guerra do Vietnã. O ator repetiu o papel de James Braddock nos filmes Braddock – O Inicio da Missão (1985) e Braddock 3 – O Resgate (1988). Outro personagem memorável de sua carreira foi o Scott McCoy na saga Comando Delta. Também vale lembrar que Chuck Norris originou inúmeros memes na internet como um símbolo de virilidade masculina.
1984
Direção: Richard Radford
Inspirado no livro homônimo escrito por George Orwell, em 1949. A obra ganhou uma versão cinematográfica, primeiramente, em 1956, dirigida por Michael Anderson, mas a versão que estou relatando é considerada a mais fiel ao livro. Depois da guerra atômica, o mundo é dividido em três estados e Londres é a capital da Oceânia. Ela é dominada por um partido que tem total controle sobre todos os seus cidadãos.
Winston Smith (John Hurt) é um humilde funcionário do partido e comete o atrevimento de se apaixonar por Julia (Suzanna Hamilton), em uma sociedade totalitária, onde as emoções são consideradas ilegais. Eles tentam escapar dos olhos e dos ouvidos do Big Brother, sabendo das dificuldades que vão enfrentar. Na linguagem colonial inglesa, Big Brother (Grande Irmão na tradução para o português) significa “irmão mais velho”. Desde a publicação do livro 1984, a expressão está relacionada ao excesso de controle, autoridade por uma figura, tentativas por parte do governo de aumentar a vigilância, ou iniciativas (sejam de governos, órgãos de governo ou empresas) que culminam em violação e invasão de privacidade. Big Brother também deu nome à banda de apoio da finada cantora Janis Joplin e ao controverso reality show originado na Holanda e que ganhou edições em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Karatê Kid – A Hora da Verdade
Direção: John G. Avildsen
Um clássico indiscutível da Sessão da Tarde. Há relatos por aí de que, por conta desse filme, vários jovens decidiram aprender karatê. O filme tem início quando Daniel Larusso (Ralph Macchio) fica sabendo que a sua mãe Lucille (Randee Heller) foi transferida de emprego e, como consequência, eles vão ter de fazer uma longa viagem de mudança do estado americano de Nova Jersei para o Sul da Califórnia. Eles alugam uma casa em um condomínio e percebem que a torneira da pia está com defeito. No local recém-chegado, Daniel conhece o encanador japonês Kesuke Miyagi (Pat Morita). Dois jovens que moram no condomínio o convidam para se divertirem na praia e é lá que Daniel conhece Ali (Elisabeth Shue), por quem se apaixona. Porém, à noite aparece na praia o ex-namorado de Ali, Johnny Lawrence (William Zakba), que não aceita o fim do namoro. Daniel tenta defender Ali, mas apanha feio de Johnny.
Daniel descobre que estuda no mesmo colégio que Ali, Johnny Lawrence e a turma dele (composta por mais quatro rapazes), que apareceu na praia naquela noite. Ao sair com a mãe, Daniel vê a academia de karatê Cobra Kai e decide entrar para conhecer. Ele logo avista Johnny, que é o aluno número 1. Johnny e sua turma passam a atormentar Daniel e, em uma dessas ocasiões, o senhor Miyagi defende o jovem contra os outros cinco. Daniel tem a ideia de ir à academia Cobra Kai ao lado de Miyagi para dialogar com o instrutor, John Kreese (Martin Kove), entretanto, percebem que o último é tão detestável quanto seus alunos. Não resta outra saída para Daniel a não ser lutar contra eles no torneio de karatê sub-18, tendo Miyagi como seu mestre. O filme ganhou mais duas continuações Karatê Kid 2 – A Hora da Verdade Continua (1986) e Karatê Kid 3 – O Desafio Final (1989). Ao completar dez anos, em 1994, Karatê Kid ganhou um quarto filme no qual Miyagi leciona para a então desconhecida Hillary Swank. Em 2010 foi a vez do polêmico reboot invadir as telas, com direção de Harald Zwart, produzido por Will Smith, e tendo seu filho, Jaden Smith, aprendendo Kung Fu na China com Jackie Chan. Em 2018, a saga ganhou continuação com a série Cobra Kai, que está disponível no Youtube.
Menções honrosas: A Hora do Pesadelo, Footlose – Ritmo Louco, A Filha dos Trapalhões, Conan – O Destruidor, Bete Balanço e Rhinestone – Um Brilho na Noite.
Windson Alves
Uma consideração sobre “Os 10 Melhores Filmes de 1984”