Admito sou uma shippermaniaca. Mas a onda shipper, para mim, começou com o amor irremediável a uma boa serie de TV. Admito também que vi dezenas delas, mas somente algumas tocaram o meu coração e uma delas acabou no início deste ano.
Um seriador é cheio de emoções conflitantes. Ele não sabe se fica triste se sua serie é cancelada antes do final, ou se quando são finalizadas e o coração sempre diz que ainda tinha historia para contar. Poderia ter ainda, no mínimo, mais umas três temporadas a mais.
E é com o coração de seriadora destruído que venho lhes contar que uma das que integrava meu Top Five foi finalizada no mês de janeiro. Trata-se da desacreditada Fringe [americano não tem bom gosto]. Imaginar que na minha próxima temporada de séries não terei mais Walter, Olivia, Peter e Astrid e como se esquecer de Gene? Admito, é difícil.
Fringe talvez seja uma das series que possua a maior fanbase que eu tenho conhecimento. Talvez, nesse quesito, perca para Lost. Por causa dessa base de fãs lutadora é que nós tivemos duas temporadas a mais. Definitivamente salvamos Fringe do cancelamento na terceira temporada. Para muitos a melhor de todas, na qual conhecemos com profundidade o adorável Lado B. Na terceira temporada, a mitologia de Fringe foi devidamente exposta e todas as perguntas que as duas primeiras temporadas lançaram, foram respondidas.
Admito, tivemos alguns problemas na quarta temporada. Aquilo era outro universo ou uma timeline diferente. Mas novamente os roteiristas geniais de Fringe conseguiram novamente nos arrebatar com o sensacional 4×19. Neste episódio fomos jogados a um futuro louco e no qual o nosso inimigo não era mais o outro universo, mas sim aqueles homens que estavam em todos os lugares e em todas as épocas, os Observadores.
Nós todos sabíamos que treze episódios para contar uma historia em Fringe seria pouco. Mas não venho aqui reclamar disso e, sim, agradecer porque esses treze últimos episódios roubados, parafraseando Walter Bishop, permitiram que essa incrível historia tivesse um digno fim.
P.S.: Ficaremos mortos de saudades de Fringe.
Beijos e ate à próxima.
Gaby Matos