[Especial] Origem dos Nomes Artísticos – Parte 3

Terceira parte do especial que revela a origem dos nomes de bandas e artistas solo. Agora é a vez das letras I, J, K e L. Você pode conferir a primeira e a segunda parte do especial clicando aqui e aqui. Continuar lendo [Especial] Origem dos Nomes Artísticos – Parte 3

Vivendo e Não Aprendendo (1986) – Ira!

Data de Lançamento: 25 de agosto de 1986
Duração: 48:00
Faixas: 10 faixas
Estilo: Pós-Punk, Rock Alternativo, Mod Revival
Produção: Pena Schimdt, Liminha, Vitor Farias, Paulo Junqueiro e Ira!
Gravadora: WEA

Lado A
Envelheço Na Cidade
Casa De Papel
Dias de Luta
Tanto Quanto Eu
Vitrine Viva

Lado B
Flores Em Você
Quinze Anos (Vivendo E Não Aprendendo)
Nas Ruas
Gritos Na Multidão
Pobre Paulista

Faixa bônus da edição Remasterizada de 2000
Não Pague Pra Ver (demo)
Flores em Você (demo)
Pobre Paulista (demo)
Nasci em 62 (demo)
Tanto Quanto Eu (demo)

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Doug

Eu parava tudo o que estava fazendo para sentar no sofá (ou no chão mesmo, sobre o tapete, o que era mais frequente) em frente à televisão para ver Doug. Fosse na Rede Cultura ou no SBT. Sempre me identifiquei com o personagem-título, com suas inseguranças, neuras, sonhos, imaginação fértil, a obsessão por histórias em quadrinhos e como curtia utilizar sua criatividade em projetos pessoais que significavam demais para ele.

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Perfect Blue

“Não há como ilusões se tornarem reais”.

No universo de Mima Kirigoe, realidade e delírio se confundem, se mesclam e exigem que o espectador mantenha-se atento, sem tirar os olhos da estrada durante a tão fascinante quanto aterradora jornada da pop idol

Em Perfect Blue, lançado em 1997, o diretor Satoshi Kon trabalha com um conceito que se tornaria sua marca registrada e seria retomado quase dez anos depois, em Paprika. Nos dois filmes, os personagens transitam entre eventos reais e ilusões, se veem perdidos em um labirinto de paranoias, perturbados por constantes alucinações. Contudo, isso não é sinalizado ao espectador. O diretor, falecido em 2010, aos 47 anos, não subestimava a inteligência do público; construindo narrativas bem articuladas, sabendo que o espectador atento seria capaz de identificar o que era real e o que não era em suas animações.

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Minha Sombria Vanessa – Kate Elizabeth Russell

Alerta de gatilho: Minha Sombria Vanessa é um livro que fala sobre abuso sexual na infância e adolescência. Se você se sente desconfortável com o tema, a leitura do livro, bem como da crítica a seguir, pode não ser recomendada.

Este texto contém alguns spoilers… Leia por sua conta e risco.

Primeiro romance de Kate Elizabeth Russell, elogiado por Gillian Flynn (autora de Garota Exemplar e Objetos Cortantes) e pelo mestre do terror moderno, Stephen King, a verdade é que Minha Sombria Vanessa sequer precisava da validação de especialistas ou de grandes nomes da literatura, pois, uma vez que você toma o livro em mãos, é impossível parar de ler. Desde as primeiras linhas, o leitor se vê fisgado, ainda que não seja um livro de fácil digestão. Um dos títulos mais alardeados e controversos do ano narra a história de uma jovem abusada por um professor durante toda a adolescência e início da fase adulta. Mas que não consegue enxergar a si mesma como vítima, mesmo tantos anos após o ocorrido. Continuar lendo Minha Sombria Vanessa – Kate Elizabeth Russell

[Feliz Dia dos Namorados!] Ships – Os Adoráveis Casais da Ficção

Aposto que você também já shippou. Que você já torceu com afinco por algum casal de filme, série, livro, HQ ou telenovela. Bem, hoje é Dia dos Namorados, portanto, não poderia ter uma data mais apropriada para um post sobre ships de séries.

Ship é a forma pela qual os fãs se referem aos casais da cultura pop. O termo vem de relationship (relacionamento) e surgiu em meados da década de 1990 com o Ship X, designação criada pelos fãs que viam uma ligação afetiva entre Dana Scully (Gillian Anderson) e Fox Mulder (David Duchovny), a brilhante dupla/casal da série Arquivo X. Enquanto alguns espectadores se preocupavam com os seres estranhos que apareciam na calada da noite e davam verdadeira dor de cabeça a Mulder e Scully, outros fãs da série estavam mais interessados no romance entre a dupla e em quando eles iriam finalmente ficar juntos para a alegria das shippers de plantão.

Shippers, por sua vez, tratam-se das pessoas que torcem por um casal.

Há quem diga que se você não shippou Mulder&Scully, nem mesmo pode se considerar um shipper legítimo. Exageros à parte, é fato incontestável que eles foram os pioneiros. Houve outros casais de seriados que arrebataram o público antes deles, é verdade (Capitão Kirk e Spock de Star Trek que o digam… ainda que nem se tratasse realmente de um casal). Entretanto, foi com o ship X que surgiu a rivalidade nos fóruns (entre shippers e noromos, que compreendem aqueles que são contra a ideia de um casal); a interação entre as shippers de diferentes lugares do mundo (incluindo os encontros de fãs, tanto virtuais quanto físicos); as diversas fanfictions explorando o relacionamento entre os personagens; e, obviamente, o termo em si.

Mas como nem tudo é fluffy nos fandoms da vida, existe também as ship wars: quando o grupo de fãs de um determinado casal entra em conflito com outro que torce por um casal rival da mesma obra. No fandom da série Lost, por exemplo, a principal shipper war se dava entre as Jaters (Jack e Kate) e as Skaters (Sawyer e Kate). No fim das contas, as Jaters levaram a melhor. No fandom de House a briga era entre as Huddy (House e Cuddy) e as Hameron (House e Cameron), só para citar alguns exemplos.

Confesso que já fui mais shipper. Atualmente, em muitos casos, acho que os casais acabam prejudicando as tramas dos seriados. Talvez não exatamente os ships em si que prejudiquem, mas as shippers. O pessoal que torce e morre pelo casal, que adoram se envolver nas famigeradas ship wars. Isso me desanima um pouco a acompanhar certas produções; pois, os roteiristas, de olho na audiência que o casal atrai e no buzz que o ship gera, acabam dando ênfase demais ao romance em detrimento de outros aspectos da narrativa. O que desestimula até mesmo a participar dos grupos de discussão no facebook. Isto é, tem tantas séries incríveis que contam com mitologias extremamente envolventes… Porém, as pessoas se prendem apenas aos casais.

É frustrante reduzir uma série a um ship.

De qualquer modo, eu ainda tenho meus casais favoritos e separei os melhores fanvideos em tributo a eles para celebrar o Dia dos Namorados por aqui:

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