Data de lançamento: 20 de abril de 1981 Duração: 35:51 Faixas: 11 faixas Estilo: Heavy Metal Produção: Vic Maile Gravadora: Bronze Records
Lado A C’mom Let’s Go The Hunter (I’m Your) Victim Kick It Town Following The Crowd Tush
Lado B Hit and Run Watch Your Step Back to Star Yeah Right Future Flash
Faixas bônus da edição remasterizada de 2004: Please Don’t Tuch (com o Motörhead) Bomber Tonight Demolition Boys (ao vivo) Tonight (ao vivo) Yeah Right (ao vivo na rádio BBC) The Hunter (ao vivo na rádio BBC) Kick It Down (ao vivo na rádio BBC) Watch Your Step (ao vivo na rádio BBC)
O Oscar em tempos de pandemia se absteve das tradicionais gags. Ainda bem, pois a criatividade tem passado longe dos roteiristas da premiação ano após ano, com piadinhas cada vez mais desgastadas, sem graça e sem criatividade. Mas, acima de tudo, essa foi uma decisão tomada por questão de respeito, afinal estamos em um momento crítico e sombrio. Por mais que a premiação tenha sido presencial, teve de respeitar as normas e orientações de distanciamento social estipuladas pela Organização Mundial da Saúde (OMS); não foi realizada no tradicional Dolby Theatre (embora, também tenha sido um espaço utilizado durante o evento), mas concentrou seus convidados na Union Station, estação de trem desativada localizada em Los Angeles, e ainda contou com outros palcos ao redor do mundo, como na França e em Londres. Desse modo, os diversos nomes que se revezaram para apresentar as categorias e anunciar os vencedores, se restringiram a fazer o serviço de modo breve e direto, sem embromações. O evento foi discreto e sem muita pompa ou glamour; dirigido pelo cineasta Steven Soderbergh que bem poderia concorrer ao Framboesa de Ouro de Pior Direção no ano que vem por esse Oscar que foi o flop dos flops.
Uma série de tomadas de decisões ruins, cerimônia apressada e atropelada (a despeito de suas mais de três horas de duração), com um ar de que foi realizada apenas para cumprir a tabela da temporada. Foi o que definiu a edição deste ano. Seria ressentimento da Academia por conta de tantos longas independentes e egressos de streaming concorrendo aos prêmios ou a melancolia decorrente do período que nos encontramos que fez a organização ser mais comedida (talvez pelo medo de parecer insensível ao realizar uma festa desse nível quando boa parte do mundo ainda está doente e outra se encontra em fase de recuperação)? Quem vai saber?
A realizadora Chloe Zhao foi a segunda mulher a faturar um Oscar de direção em 93 anos de premiação
Em suma, tratou-se de uma cerimônia sem grande emoção. O In Memoriam – momento típico da premiação em que se presta um tributo aos profissionais do cinema que faleceram ao longo do ano anterior – foi muito rápido, desprovido de sentimento e contando com uma trilha sonora equivocada. O próprio Oscar deveria ser incluso na lista, porque, com o perdão do trocadilho (por favor, não me cancelem!), este foi um evento morto.
Atípico, também, entregar o prêmio principal da noite, de Melhor Filme, antes de anunciarem os vencedores de Melhor Atriz e Ator. Outra das decisões estapafúrdias dos realizadores.
Yuh-Jung Youn entregou o melhor discurso da noite
Dentre os pontos positivos, podemos citar o ótimo discurso de Yuh-Jung Youn, vencedora do prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por Minari, que aproveitou para gracejar com Brad Pitt após ele lhe entregar o prêmio, garantindo o melhor momento da noite; Meu Pai vencendo as categorias de Roteiro Adaptado e Melhor Ator para Anthony Hopkins (merecidíssimo); Daniel Kaluuya levando a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante por Judas e o Messias Negro; o belo e devastador Se Algo Acontecer… Te Amo sendo premiado como o Melhor Curta-Metragem de Animação; e Chloe Zhao arrematando o Oscar de Melhor Direção. Aliás, ela é simplesmente a segunda mulher a vencer a categoria de Direção em 93 anos de premiação.
Quanto às minhas apostas… Foi um dos meus piores anos palpitando. 17 acertos em 23 categorias, sendo três possibilidades certeiras. Um verdadeiro desastre tal qual a cerimônia. Abaixo, você confere os vencedores na ordem em que foram anunciados. Os asteriscos indicam os acertos com relação às minhas apostas.
É hoje! Logo mais, à noite, conheceremos os vencedores do Oscar 2021. Na contramão das demais premiações, a cerimônia de entrega das estatuetas douradas, concedidas pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas aos melhores profissionais da indústria no ano que passou, será inteiramente presencial, realizada no tradicional Dolby Theatre e na Union Station de Los Angeles, ainda contará com palcos em Londres e Paris (para aqueles que não poderão comparecer em Los Angeles, devido às restrições relacionadas a viagens internacionais), e promete seguir à risca os protocolos e orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), preservando a saúde e segurança dos que comparecerem ao evento.
Diferentemente do Globo de Ouro, que optou por uma cerimônia mista (parte presencial, parte virtual), o Oscar não dará a opção de os indicados participarem virtualmente e os vencedores fazerem seus discursos por meio de videoconferência. Novamente, o prêmio não contará com anfitrião. Originalmente, o Oscar é televisionado pela emissora norte-americana ABC. No Brasil, a 93ª edição do Oscar será transmitida pelo canal pago TNT a partir das 22hs. Ainda estará disponível via streaming, nas plataformas TNT GO e Globoplay (que, inclusive, estará aberto para não assinantes). Na TV aberta, a Globo exibirá a premiação, porém, de maneira fragmentada, começando pela metade, de modo a adequá-la à sua própria programação.
No domingo, 24 de abril, finalmente se encerra a temporada de premiações e conheceremos os vencedores do Oscar 2021. O prêmio, que se encontra em sua 93ª edição, realizará a entrega das estatuetas em uma cerimônia integralmente presencial no Dolby Theatre e na Union Station de Los Angeles, seguindo as normas e protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS) de modo a assegurar a saúde dos participantes.
Abaixo, você confere nossas apostas para os vencedores do maior e mais importante prêmio da indústria cinematográfica:
Carey Mulligan e Riz Ahmed venceram em categorias de atuação na última premiação antes do Oscar, que será realizado no próximo domingo, dia 25
A última premiação antes do Oscar, o Independent Spirit Awards, anunciou seus vencedores ontem, quinta-feira, dia 22, em cerimônia totalmente virtual, apresentada pela atriz e comediante Melissa Villaseñor. Desde 1984, o evento é realizado anualmente e se dedica a celebrar a produção de cinema independente.
Nomadland confirmou seu favoritismo, conquistando a vitória em quatro categorias – a principal, de Melhor Filme; Melhor Direção para Chloé Zhao; Melhor Montagem; e Melhor Fotografia. O belo O Som do Silêncioconsagrou-se como o Melhor Filme de Estreia e seu protagonista, Riz Ahmed, saiu vitorioso na categoria de Melhor Ator, contrariando as expectativas que indicavam Chadwick Boseman como favorito ao prêmio.
Melissa Villaseñor comandou a festa, que foi totalmente virtual
Carey Mulligan foi agraciada com a estatueta de Melhor Atriz por Bela Vingançae, sem surpresas, Yuh-jung Youn arrematou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por seu excelente trabalho em Minari. O nosso Bacurau, infelizmente, não se sagrou vencedor, perdendo a disputa em Melhor Filme Internacional par o bósnio Quo Vadis, Aida. Uma Noite em Miami levou o Prêmio Robert Altman (prêmio honorário, entregue a diretor, diretor de elenco e elenco).
Abaixo, em destaque, você confere os vencedores da 36ª edição do Independent Spirit Awards:
“Não se pode capturar a vida de um homem em duas horas”.
A ideia parecia infalível. Uma revisita aos bastidores da criação do roteiro de um dos filmes mais prestigiados da história, constantemente no topo das listas de melhores longas de todos os tempos: o revolucionário Cidadão Kane, dirigido por Orson Welles. Sabemos que Hollywood adora se ver nas telas e isso é atraente e chamativo para a Academia. Quando se adota um verdadeiro clássico como ponto de partida, reproduzindo na tela todas as intrigas e polêmicas que envolveram sua produção, é inegável que irá despertar o interesse e a curiosidade.
Conduzindo essa história, simplesmente um dos mais talentosos cineastas em atividade: o meticuloso e audaz David Fincher. Para completar, o excelente e premiado Gary Oldman foi o ator escalado para protagonizá-la. Assim, temos a Era de Ouro de Hollywood retratada com todo o deslumbre e as polêmicas que caracterizam essa indústria, com direito a grandes intérpretes dando vida à figuras marcantes da época. Apesar de ambientada no final da década de 1930 e início dos anos 1940, o roteiro enfatiza a influência da mídia nos rumos políticos de um país como os Estados Unidos e o poder avassalador das fake news – tópicos, infelizmente, em constante evidência e discussão ainda na atualidade.
Soma-se a isso o fato de se tratar de uma história que, há muito, o pai do cineasta, Jack Fincher (falecido em 2003) desejava contar, tendo escrito o roteiro ainda na década de 1990 e nunca conseguido a oportunidade de filmá-lo. Portanto, era um projeto bastante pessoal e íntimo, no qual Fincher filho vinha trabalhando cuidadosamente ao longo dos anos. Realizado com um orçamento modesto, de cerca de trinta milhões de dólares, todo em preto e branco e com som mono, Mank finalmente garantiu seu espaço, sendo distribuído pela gigante do streaming, Netflix.
Com todos esses atributos, não havia como a produção falhar, certo? Bem…