Conheci o Batman em um desenho animado bem antigo que passava no programa da apresentadora Mariane (uma pseudo-Xuxa) na CNT/Gazeta. Por volta dessa época, o SBT transmitia o clássico camp e multicolorido seriado de 1966, Batman, também conhecido por estas bandas como Batmane Robin. Eu sentava no sofá ao lado de minha irmã e de meu saudoso pai e me divertia assistindo àquela que era considerada uma paródia autorizada do personagem.
O tempo foi passando e eu fui conhecendo outras versões do Homem-Morcego. Quanto mais crescia, mais me apaixonava pelo personagem. Todo o teor sombrio de suas histórias (contrastante com aspecto cômico do seriado que me apresentou sua primeira faceta em live-action), seu psicológico atormentado, sua infância trágica e a vida dupla que levava (playboy excêntrico durante o dia, herói e justiceiro à noite) me fascinavam e eu me via mergulhando cada vez mais na caótica e decadente Gotham City – a cidade natal de Batman, que sempre exerceu em mim uma curiosa atração, bem como seus ilustres e peculiares moradores.
Como hoje é 21 de setembro e nesta data é celebrado o Dia do Batman, decidimos prestar nossa homenagem ao herói que completou nada menos do que 80 anos em 2019.
Pela primeira vez, fugindo dos anos 1980 e falando de uma banda que definitivamente marcou a minha adolescência na década de 1990. Estou me referindo ao Oasis, que neste mês de agosto completa 28 anos de existência, 25 de seu primeiro disco e uma década desde seu fim. Além do sucesso, o grupo ficou marcado pela relação difícil entre os irmãos Noel e Liam Gallagher. Já musicalmente falando, a banda se caracterizou por reviver sonoridades antigas.
Brian May e Roger Taylor integravam uma banda chamada Smile quando conheceram um rapaz que se dizia um grande fã deles e demonstrou possuir um talento incontestável para a música. A história não acaba aí, uma vez que este fã se tornou simplesmente uma das maiores e mais conhecidas vozes da história do rock.
Ele conquistou uma fiel Legião de fãs. Meninos e Meninas, Pais e Filhos escutaram e ainda escutam suas músicas e se emocionam. Renato Russo é, até hoje, considerado o filósofo do rock nacional para seus admiradores. O poeta cujas letras, melodias e arranjos atravessaram gerações.
Ele arrancou lágrimas do público com sua sensível e tocante performance em O Homem Elefante. Causou repugnância e horror tanto no público, quanto nos colegas de elenco desavisados quando um alienígena saiu de seu peito em Alien – O Oitavo Passageiro. Foi o tirano e fascista Chanceler Adam Sutler em V de Vingança e o simpático Olivaras em Harry Potter; o chefe do Serviço Secreto Britânico, Control, em O Espião Que Sabia Demais e a voz do Dragão de Merlin, da BBC; O War Doctor no especial de 50 anos de Doctor Who e Winston Smith em 1984; Professor Harold Oxley em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal e Professor Trevor Bruttenholm em Hellboy II: The Golden Army. Narrou as tramas de Dogville e Perfume: A História de um Assassinato. Foi considerado por David Lynch“simplesmente o melhor ator do mundo”.
Ele é uma anomalia da música alternativa. Surgiu nos anos 2000 como a aposta musical que salvaria o cenário já exaurido do country, no entanto, tornou-se um ícone do indie rock, gravou até mesmo disco de black metal e voltou às origens em 2011 com o disco Ashes & Fire. Lançou álbuns consagrados como o Heartbreaker (2000) e Rock n Roll (de 2003, que contém a bela faixa So Alive) e outros inexpressivos como Gold (2001) e Cardinology (2004). Teve seu nome confundido de maneira constante com o do canadense meloso Bryan Adams…
Ryan Adams viveu um caso de amor e ódio com o mercado musical nos últimos anos. Largou a carreira por um tempo e escreveu livros de poesia. Casou-se e descasou-se com a estrela do clichê romântico adolescente Um Amor Para Recordar, Mandy Moore, e, recentemente, se envolveu com outra princesa do pop. Não a levou ao altar, mas fez sua releitura alternativa de 1989 da Taylor Swift – um álbum inteiro de covers do disco da cantora. Uma adaptação meio country-folk, meio The Smiths, tornando as canções suportáveis, audíveis e – olhem só! – até mesmo boas.