Big Bang (1989) – Os Paralamas do Sucesso

Os Paralamas Do Sucesso - Big Bang (1989)

Data de Lançamento: 20 de novembro de 1989
Duração: 35:22
Faixa: 13 faixas
Estilo: Pop Rock, Reggae, Regional, Ska, New Wave
Produção: Carlos Savalla e Paralamas
Gravadora: EMI

Lado A
Perplexo
Dos Restos
Pólvora
Nebulosa do Amor
Vulcão Dub
Se Você Me Quer
Rabicho do Cachorro Rabugento

Lado B
Esqueça o Que Te Disseram Sobre o Amor (Vai Ser Diferente)
Lanterna dos Afogados
Bang Bang
Lá em Algum Lugar
Jubiabá
Cachorro na Feira

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Rock in Rio – 35 anos

Podem acreditar: a primeira edição do maior festival de música do Brasil comemora, neste ano, bodas de coral. O evento, que ocupou dez dias do mês de janeiro de 1985, teve início no dia 11 e encerrou no dia 20. Um verdadeiro divisor de águas no cenário cultural de nosso país e responsável por colocar o Brasil no mapa das turnês internacionais.

Por coincidência, 1985 foi o ano mundial dos jovens e o festival chegou justamente para presentear a juventude brasileira. A idéia do evento partiu de Roberto Medina, filho de Abraham Medina que, na ocasião, era o presidente da Artplan Produções. Para saber mais sobre o festival, apresento aqui as 20 curiosidades sobre o Rock in Rio.

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Vencedores do Oscar 2020 – Era Uma Vez em Hollywood… Um Parasita

Era Uma Vez em Hollywood… um Parasita. No ápice de uma cerimônia cuja entrega dos prêmios foi, em sua quase totalidade, óbvia e previsível, um longa sul-coreano venceu o prêmio de Direção e, depois, o principal de Melhor Filme. O que as demais categorias ficaram devendo no quesito surpresa, o final da festa nos proporcionou. E isso quando muitos de nós já nos encontrávamos desacreditados, especialmente após a decepção do ano passado, com a vitória do Livro Verde.

Sejamos francos: há tempos não era tão divertido assistir à uma cerimônia do Oscar.

E não falo apenas do fato de Parasita ser o primeiro filme não falado em língua inglesa a ganhar a estatueta de Melhor Filme. Nem do quão emblemático foi a equipe do longa receber o prêmio das mãos da engajada Jane Fonda (e o medo de que um policial aparecesse do nada para prendê-la em pleno palco do Dolby Theatre?). Nem dos memes maravilhosos com a soneca do Martin Scorsese durante uma despropositada e aleatória performance de Lose Yourself do Eminem – na certa redimindo-se após não comparecer a cerimônia de 2003 (!) para receber o Oscar de Melhor Canção Original.

Nem do fato da vitória de Parasita ser até mesmo metafórica – como no enredo do longa de Bong Joon Hoo, o Parasita sul-coreano adentrou o lar e a festa do cinema americano (porque, sim, Oscar celebra majoritariamente o cinema que é produzido em Hollywood), um lugar em que produções estrangeiras tem pouco ou nenhum espaço, e arrematou quatro dos prêmios mais cobiçados da noite. De modo sorrateiro, foi conquistando seu lugar graças a muita propaganda boca a boca pelo mundo afora e invadiu um território essencialmente americano e conservador, eliminando seus concorrentes um a um e deixando um confiante Sam Mendes a ver navios (seu Titanic naufragou… E ele nem tem mais Kate Winslet para consolá-lo).

Mas, ao contrário da maneira agressiva e parasitária com a qual agem seus protagonistas, o cineasta chegou na humildade. E em seu discurso de agradecimento pela vitória na categoria de Melhor Diretor, exaltou seus rivais. O quão emblemático é receber o prêmio de direção das mãos do lendário Spike Lee e fazer a plateia levantar da cadeira para aplaudir o monstro sagrado do cinema que é Martin Scorsese? Ou mencionar o fato de que Quentin Tarantino, também seu concorrente, sempre fez questão de incluir filmes assinados por ele em suas listas de melhores do ano, o reverenciando como um de seus ídolos? É muita classe…

 

O fato é que o Oscar de 2020 foi, na maior parte das categorias, justo ao eleger seus vencedores (ainda que previsível). E a cerimônia em si foi uma delícia de se assistir, mesmo com algumas aleatoriedades, como a já citada apresentação de Eminem…

Claro que ainda incomoda ouvirmos palavras como “diversidade”, “inclusão”, “representatividade feminina” serem proferidas à exaustão em vários discursos e vermos tantas mulheres e negros no palco, e nenhuma mulher figurar na categoria de direção, ou pior: apenas uma única negra receber indicação este ano.

Eu subestimei a Academia nas minhas apostas, mas a verdade é que há sinais de mudanças aqui e ali. Percebemos uma boa vontade maior este ano – de se mostrar inclusiva, engajada e moderna não apenas na embalagem, mas em seu conteúdo. E muito disso se deve ao Parasita. Longa que fez história na noite de 9 de fevereiro. Acima de qualquer coisa, a conquista de Parasita mostra que existe cinema fora de Hollywood. Algo que muitos de nós já sabíamos, mas que os votantes da Academia preferiam ignorar, fingiam desconhecer.

Espero, no entanto, que isso não acabe por aqui. Que não tenha sido uma exceção à regra. Que o longa de Bong Joon Hoo tenha aberto, de fato, um precedente e as portas para outros filmes estrangeiros invadirem o Oscar futuramente.

Quanto às minhas previsões: nunca fiquei tão feliz por estar errada. Das 24 categorias, acertei 21. Errei apenas em Edição de Som, Direção e Filme 🙂 confira abaixo todos os vencedores da 92ª edição do Oscar na ordem em que foram anunciados:

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Previsões Oscar 2020 – Vencedores

Amanhã, dia 9 de fevereiro, enfim conheceremos os vencedores do Oscar 2020. Por aqui, como já é tradição, vocês conferem as nossas apostas e palpites quanto aos nomes que serão agraciados com as estatuetas douradas. Lembrando que a 92ª edição do maior e mais importante prêmio da indústria cinematográfica será transmitida ao vivo diretamente do Dolby Theatre, em Hollywood. A cerimônia, assim como no ano passado, não terá um apresentador. No Brasil, você poderá acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal por assinatura TNT, a partir das 22h:00 pelo horário de Brasília, e com vários cortes e flashes do Big Brother Brasil na TV aberta, pela Rede Globo. Se eu fosse você, procuraria um livestream ao invés de acompanhar pela emissora dos Marinho. A não ser que Glória Pires ou Susana Vieira sejam chamadas para comentar. Continuar lendo Previsões Oscar 2020 – Vencedores

Vencedores do Independent Spirit Awards 2020

A atriz Aubrey Plaza foi a mestre de cerimônias do Independent Spirit Awards 2020

Neste sábado foram anunciados os vencedores do Film Independent Spirit Awards 2020 em cerimônia realizada no tradicional Pier de Santa Mônica, em Los Angeles, com apresentação da atriz norte-americana Aubrey Plaza. O prêmio, que se encontra em sua 35ª edição e celebra a produção mundial de cinema independente, foi transmitido ao vivo e com exclusividade pelo Twitter.

Os grandes destaques da premiação foram The Farewel que, além de vencer na categoria principal, de Melhor Filme, ainda foi agraciado com a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante pela performance de Zhao Shuzhen. O experimental O Farol de Robert Eggers faturou os prêmios de Melhor Fotografia e Melhor Ator Coadjuvante para Willem Dafoe. Contudo, o mais premiado mesmo foi Uncut Gems de Benny e Josh Safdie que venceu nas categorias Direção, Montagem e Melhor Ator para Adam Sandler. Em seu discurso de agradecimento, o ator aproveitou para alfinetar o Oscar:

Confira abaixo a lista completa dos vencedores do Independent Spirit Awards 2020:

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1917

Dirigido por Sam Mendes e contando com a fotografia irretocável do genial Roger Deakins, 1917 retrata a jornada percorrida por dois soldados britânicos, durante a Primeira Guerra Mundial, a fim de entregar uma mensagem capaz de parar um ataque brutal e salvar a vida de cerca de 1.600 homens. A missão delegada por seus superiores, como bem se vê, não é nada fácil e põe suas vidas em risco constante, afinal, para alcançar seu intento, William Schofield (George MacKay, ótimo) e Thomas Blake (Dean-Charles Chapman) precisam atravessar o território inimigo, ficando a mercê de toda a sorte de perigos que a guerra é capaz de proporcionar. Para Blake, no entanto, a missão torna-se algo pessoal. Isto porque um dos combatentes em risco é seu irmão. Continuar lendo 1917