Ele seguiu sua estrela, o seu brinquedo de star e entrou para a história da música brasileira. Cazuza, o poeta exagerado. Comumente chamado assim por conta de seu maior hit, a canção Exagerado. E não poderia haver uma definição mais perfeita, uma vez que o músico vivia intensamente.
Arquivo mensal: abril 2016
O que vem por aí: Jason Bourne / Doutor Estranho
O quinto filme da franquia Bourne e a adaptação para as telonas de um dos personagens mais interessantes da Marvel Comics são os destaques da vez:
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Mapa de Estreias: Novos Pilotos
Novo guia de pilotos, ou eu deveria dizer edição 15.000 do mapa de estreias…
Todos vocês sabem que amo um piloto. Eles são o meu maior pecado. Ao invés de me atualizar nas dezenas de episódios acumulados que tenho para assistir no meu exíguo tempo, lá vou eu me aventurar a ver um piloto. E como eu amo vocês, leitores, lhes dou algumas dicas do que eu andei assistindo.
Ah! Estreou de tudo nessas últimas semanas, portanto, fiz seleção natural. Mas essa seleção não impede que mais tarde eu veja aqueles que exclui da lista, pois mesmo que eu veja daqui a alguns meses, eles sempre serão pilotos novinhos à minha espera.
[Especial] Teledramaturgia – Parte 3: As Tramas de Benedito Ruy Barbosa
Um pouco mais de dois anos depois, dando continuidade ao Especial Teledramaturgia. No fim do post, estão os links para os outros artigos da série.
Novelas são sempre iguais. As mesmas histórias, os mesmos personagens, os mesmos desfechos. Pouca coisa muda de uma novela para outra. As fórmulas, clichês e estereótipos de autores como Manoel Carlos, Gloria Perez e Carlos Lombardi, por exemplo, são públicos e notórios.
Manoel Carlos se habituou a contar os conflitos dos ricos depressivos do Leblon. Gloria Perez já nos “presenteou” diversas vezes com suas saladas demagógicas, multiétnicas e sem sentido nenhum. Carlos Lombardi adora galãs descamisados e inexpressivos, humor rasteiro, personagens caricatos e crianças insuportavelmente mais inteligentes do que os adultos.
No cinema também há autores que repetem fórmulas (vide Christopher Nolan e Zack Snyder). O problema disso nas novelas é que elas se arrastam por meses a fio, então temos a impressão de que passamos nove meses assistindo a uma história que já acompanhamos anteriormente também por outros longos nove meses. O que nos faz chegar à desconcertante conclusão que já perdemos uns quinze anos das nossas vidas assistindo a mesma história contada e recontada pelos mesmos autores e interpretadas pelos mesmos atores…
Aproveitando que há pouco mais de um mês estreou uma nova novela na faixa das nove horas da noite na Rede Globo, Velho Chico, decidi escrever este texto pra falar sobre as tramas de Benedito Ruy Barbosa. Eu gosto dele como autor. Mas a verdade é que Benedito é outro que quase sempre conta as mesmas histórias. Todavia me identifico mais com suas tramas rurais do que com as Heleninhas Leblonescas de Manoel Carlos. Eu nunca visitei uma fazenda (não que eu me lembre), mas as tramas de Ruy Barbosa me despertam uma inexplicável nostalgia bucólica. E, apesar dos estereótipos, seus personagens são sempre muito humanos, simples, humildes. Diferentemente dos ricos amargurados e neuróticos do Leblon de Manoel Carlos…
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Damien
Filmes de terror povoaram a minha adolescência. Era moda na época. E um dos maiores clássicos daqueles tempos foi A Profecia, de 1976, que teve uma carreira longeva no cinema, chegando a ganhar duas continuações, sem falar no remake de 2006. A história é bem simples: a esposa de um embaixador perde o bebê. No hospital, lhe oferecem outra criança para substituir seu filho morto e ele aceita, criando o menino chamado de Damien como se fosse seu. Porém, Damien é o anticristo e todos os terrores de criar esse bebê recaem sobre a família que o adotou. Como se vê, a história é simplória e o caráter aterrador do filme vinha da boa direção de Richard Donner e da interpretação do elenco, especialmente de Gregory Peck que protagonizava o primeiro filme.
Batman Vs Superman: A Origem da Justiça
O desenho animado Superamigos, produzido pela Hanna-Barbera, me irritava muito na infância. Especialmente por causa desse nome. Como assim, os heróis eram amigos? Antes de assistir ao desenho, eu tinha um headcanon de que Batman e Superman se odiavam ou, no mínimo, não iam com a cara um do outro. Poderia ser uma disputa velada ou mesmo declarada de egos. Não era possível que os heróis mais conhecidos mundialmente – ainda mais fazendo parte do mesmo universo – se gostassem. Claro que eu não teria problemas em ver uma amizade nascer desse conflito de egos, desde que fosse construída aos poucos. Mas, em um primeiro contato, não conseguia imaginar ambos já se dando bem. No mínimo existiria ali alguma animosidade. Dito isso, não posso afirmar que Batman Vs Superman: A Origem da Justiça, de Zack Snyder, é um grande filme, nem mesmo é a bomba que andam alardeando por aí. Então, digamos que, pelo menos, o longa realiza um velho sonho de infância.