Aí vão duas dicas de filmes que acabaram de estrear nos cinemas de todo o país.
Admito que só estou com vontade de ver a primeira…
Planeta dos Macacos: A Origem
Depois do erro de Tim Burton com o filme de 2001, chega aos cinemas este novo remake dirigido pelo britânico Rupert Wyatt e o filme já vem fazendo barulho e sendo visto por alguns como um forte candidato a blockbuster do ano. Com o desenvolvimento da inteligência dos macacos, tem início uma guerra pela supremacia. Planeta dos Macacos é uma crítica à obsessão do homem por poder e controle. O Filme conta com as presenças de James Franco (com sua eterna cara de chorão arrependido, mas ainda assim um ator bem competente), a belíssima Freida Pinto, o ótimo Brian Cox, o Tom “Draco Malfoy” Felton e o sensacional Andy Serkis.
Amor a Toda Prova
Chamada por aí de comédia romântica para homens, o filme narra a história de um quarentão que tem uma vida completamente perfeita até que tudo desanda com a descoberta de que sua esposa o está traindo e com a inevitabilidade do divórcio. Então surge em sua vida um cara cheio de charme que vai ensiná-lo a ser cool e conquistar a mulherada. Nada de mais, não é mesmo? Pelo menos não pra mim 😛 Contudo, o elenco é bem interessante: Steve Carell, Julianne Moore, Ryan Gosling, Marisa Tomei, além da promissora Emma Stone.
A graduada em filosofia, Charlotte (Scarlett Johansson) não se adapta ao fuso horário de Tóquio e conseqüentemente não consegue dormir. O decadente ator Bob Harris (Bill Murray) vive uma situação parecida. Charlotte está em Tóquio acompanhando o marido, um fotógrafo workaholic. Harris para ganhar uma boa grana cedendo sua imagem para um comercial de whisky. O marido de Charlotte não lhe dá muita atenção, ela sente falta de alguém para ouvi-la e está profundamente solitária. Harris sente-se entediado, passa horas no bar do hotel e está insatisfeito com seu casamento. Ambos são americanos e se encontram no mesmo hotel em Tóquio. Estando no mesmo tempo e espaço juntos e buscando um conforto, a identificação entre os dois é imediata. Aos poucos eles vão se aproximando e, mais do que amigos, tornam-se cúmplices. Bob e Charlotte passam a compartilhar o tempo de sobra que têm e a monotonia vai desaparecendo. São dias e noites em que eles apenas andam pela cidade, jantam juntos ou ficam em seus quartos, falando sobre suas vidas ou simplesmente jogando conversa fora.
Encontros e Desencontros (Lost in Translation, 2003), dirigido por Sofia Coppola, não tem nada de grandioso, mas é um grande filme. Esse “não tem nada de grandioso” pode ser traduzido como ausência de algum elemento efetivamente especial ou surpreendente. A narrativa é convencional e a trama se desenrola de maneira muito simples. Não há nenhum artifício, trucagem, ou elaborados movimentos de câmera. E é aí que reside seu encanto. Na mais pura simplicidade, no genuíno relacionamento dos protagonistas, na naturalidade com que as coisas ocorrem, bem como nos contrastes apresentados pelo cenário onde a ação se desenvolve.
O Japão é quase um personagem na história. O filme não seria a mesma coisa se filmado em qualquer outra megalópole que não Tóquio. E não seria a mesma coisa sem as presenças inspiradas de Bill Murray e Scarlet Johansson, ambos convincentes como pessoas aborrecidas com suas vidas e escolhas e procurando por algo a mais que nem eles mesmos sabem o que é. O tédio e a frustração dão-se muito pela incapacidade de adaptação das duas personagens, mas também devido ao vazio em que se encontram. Tóquio, sendo o centro de contrastes que é, cai muito bem como plano de fundo dessa história. Com sua fidelidade às tradições milenares, mantendo sempre vivo o seu passado, mas ao mesmo tempo apresentando-se tão futurista, com todas as inovações tecnológicas, como se estivesse anos a frente de outras capitais. E a relação de Bob e Charlotte é de amizade e cumplicidade, mas ao mesmo tempo uma história de amor. Encontros e Desencontros revela-se levemente cômico e sutilmente dramático. Assim, simples como uma conversa sem sentido que flui naturalmente entre dois amigos, e complexo como o amor, principalmente quando surge de uma forma inusitada. É alegre como uma noite num karaokê e triste como uma despedida.
Adendo 1: A trilha sonora é realmente uma das mais bonitas que eu já ouvi. Destaque para Jesus & Mary Chain com Just Like Honey na famosa e crucial cena final.
Adendo 2: Há diversas teorias sobre o que Bob Harris sussurra no ouvido de Charlotte no final do filme. Alguns dizem que é : “I love you and everything you did. Go back there and tell him to try, OK?”, outros: “I’ll always remember the past few days with you. Don’t part mad… Tell him the truth. Okay?” e ainda tem os que dizem que é: “When John is waiting on the next business trip… go up to that man, and tell him the truth. Okay?”. Mas, sinceramente, não importa, afinal o encanto da cena está no fato de que o sussurro é um segredo inaudível para terceiros.
(Texto modificado – originalmente postado no InQuadro em junho de 2009)
Aqui começo a escrever para o blog. O assunto é a famosa emissora de Senor Abravanel (vulgo Silvio Santos), o SBT, que completa 30 anos hoje.
No dia 19 de agosto de 1981, ocorreu a realização de um sonho. O empresário Silvio Santos inaugurou a TVS que depois mudaria de nome para SBT. Foi o início de um longo relacionamento com os telespectadores que dura até os dias de hoje.
O SBT sempre se mostrou uma emissora competente e carismática, que tenta atingir o público trazendo novos conceitos para a telinha, com vários gêneros de atrações. O SBT foi, por exemplo, uma das primeiras a trazer os folhetins mexicanos ao Brasil, séries que marcaram gerações, atrações dominicais cheias de variedades apresentadas pelo próprio Silvio Santos, clássicos programas de auditório, alguns que fizeram história na televisão brasileira (impossível não destacar Programa Livre e Jô Soares Onze e Meia) entre outras coisas que conseguem chamar a atenção do público para frente do televisor.
Acompanho o SBT desde recém-nascida, marcou minha infância, pois, durante essa fase, a TV ficou mais ligada nessa emissora do que em qualquer outra. Assisti grande parte dos programas infantis, dos desenhos e dos seriados que emissora exibiu ao longo desses 30 anos. Destaco que, algumas atrações das quais me tornei fã, conheci no SBT, como os clássicos infantis Pica Pau, Pernalonga, Tom e Jerry, o Chaves (claro) e não dá para esquecer o próprio Programa Silvio Santos, que é digno de agradecimentos por ter trazido tantas coisas boas para o público através de seu canal.
O SBT tem muita história para contar, por toda sua competência e determinação (como já dizia uma vinheta), enfrentando obstáculos, sempre conseguindo superá-los. Isso mostra o porquê de uma emissora como o SBT ir tão longe, sem esquecer suas origens e nunca abrir mão de certa humildade. Por isso, acho que merece estar onde está, chegando aos 30 anos muito bem vividos por sinal (apesar de uns tropeços e deslizes aqui e ali).
Concessão do SBT (TVS):
Primeira vinheta da emissora
Parabéns SBT pelo 30º aniversário e obrigado por fazer a alegria dos telespectadores durante todos esses anos com tantas novidades.
A Árvore da Vida é uma experiência cinematográfica ímpar. Daqueles filmes que você tem que conferir no veículo ao qual ele foi destinado, o cinema. Na telinha, com certeza, perderá muito de sua força.
Carregado de um profundo lirismo, o novo longa de Terrence Malick é uma ode à vida e ao que ela tem de mais genuíno. Uma obra sobre a busca, a procura, o sentido da existência. É uma narrativa que versa sobre a vida e a morte, que traz e desperta reflexões e questionamentos de ordem religiosa, filosófica e moral, acerca da família, de nossos vínculos com esta e da própria condição humana. Um épico sobre o contundente relacionamento entre um pai e um filho.
Grande parte da força do filme se concentra no poderoso elenco, sobretudo em Hunter McCracken que interpreta Jack quando garoto, o mais velho de três irmãos (personagem este, que aparece mais velho interpretado por Sean Penn). Outros destaques ficam por conta de Jessica Chastain e Brad Pitt, ótimos como a mãe dócil e o pai rígido, as figuras essenciais que ajudam a construir e moldar o caráter dos três filhos, cada um à sua maneira. É como se a mãe representasse o caminho da graça e o pai o caminho da natureza – caminhos estes que são citados logo no início do longa pela personagem de Chastain – Seriam esses caminhos opostos? O filme de Malick parece mostrar que um, na verdade, está intrinsecamente ligado ao outro.
Acompanhamos a origem, a evolução da vida e do universo, tanto com passagens que aludem ao Big Bang e imagens plasticamente impecáveis das geleiras, oceanos e dinossauros (em algum ponto, os fotogramas nos remetem inevitavelmente ao majestoso 2001: Uma Odisséia no Espaço de Stanley Kubrick, embora as propostas de ambos sejam distintas), como nas metáforas e simbolismos apresentadas ao longo da narrativa, e mesmo nos aspectos mais simples da vida representados na tela. Mallick vai de uma turnê por eventos de proporções colossais que o universo sofreu até um mergulho no mais extremo íntimo do ser humano. Vai do lado mais trivial da vida ao mais trágico, do universal ao individual, sempre transitando por eles de maneira singela. Dessa forma, acabamos forte e genuinamente conectados à história e aos seus personagens.
Malick é um diretor raro, que não se limita a contar uma historinha. Ele se permite ousar, mas de forma madura e sutil. Toda a emoção é transmitida através das belas e inspiradas imagens, não por meio de diálogos redundantes, passando longe de uma narrativa convencional. Malick é um cara que pensa e faz cinema. Aliás, cinema em sua melhor forma.
O longa é de extrema delicadeza, sofisticação e sensibilidade. A trilha sonora, a cargo do sensacional Alexandre Desplat, ajuda a compor com precisão a atmosfera proposta pelo diretor.
Tudo isso aliado à mais bela montagem, fotografia, direção de arte e edição de som fazem de A Árvore da Vida um filme único, sem dúvida, o filme mais bonito do ano.
Malick mais uma vez não decepciona e nos presenteia com uma obra inteligente, complexa, sublime e, acima de tudo, autoral, o que é difícil de se encontrar atualmente, principalmente em se tratando de uma proposta tão ambiciosa quanto a de A Árvore da Vida. Um filme cinco estrelas!
Adendo: Creio que interpretar o novo longa de Malick seja algo muito subjetivo. Que cada um compreende as metáforas e simbolismos de acordo com o grau de identificação e interação e “mergulho” na história. E já que eu citei Kubrick, sempre me lembro do que ele disse a respeito de 2001: “Você está livre para especular como quiser sobre o sentido filosófico e alegórico do filme”. Acho que é bem por aí com A Árvore da Vida.
Creio que chovi no molhado com esse adendo, mas tudo bem 😉
Engrosso o coro dos que acharam que a decisão de fazer um reboot de Homem-Aranha foi precipitada. Afinal, não faz nem cinco anos que o terceiro filme da série assinada por Sam Raimi foi lançado, e tem outra, com Quarteto Fantástico e Demolidor necessitando urgentemente de reboot depois dos fiascos que protagonizaram nos cinemas (nem surpreende que ambos sejam da Fox, né?), qual a razão de recomeçar do zero com o cabeça de teia nas telonas?
Bem, depois de tantas interferências do estúdio no trabalho de Raimi, que gerou diversas desavenças criativas entre a Sony Pictures e o diretor, acabou que a notícia bombástica, mas não de todo imprevisível, que os fãs receberam foi que Raimi estava fora, e não só ele como também Tobey Maguire, o intérprete do Homem-Aranha, e Kirsten Dunst, a Mary Jane, o interesse romântico do herói.
Triste. Mas desde Homem-Aranha 3 notava-se que algo não ia bem. Que faltava sintonia entre o cineasta e o estúdio. Depois de um excelente Homem-Aranha 2, o episódio 3 da série é altamente decepcionante, atropelado, desequilibrado. Pra falar a verdade, mais surpreendente que a notícia que Raimi, Maguire e Dunst estavam fora, foi, na verdade, a notícia que veio antes, a de que teria um Homem-Aranha 4 depois daquele lamentável terceiro filme. Confesso que nem o acho assim tão ruim. Em termos de entretenimento, ele diverte. Mas é fato que os problemas desse filme saltam aos olhos de maneira escancarada. É algo semelhante ao que aconteceu com X-Men: O Confronto Final. Nota-se de longe que não apenas os produto final, no caso o filme em si, tem defeitos, mas que também houve problemas desde a concepção, nos bastidores do longa.
Mas por que dar fim a uma popular e bem sucedida franquia? Um personagem tão rentável como Homem-Aranha, seria quase um desperdício deixá-lo ausente dos cinemas, então dá-lhe reboot! Mas e aí, como substituir à altura Sam Raimi que, mesmo fazendo várias modificações (até bastante significativas) em relação ao original das HQ’s, fez um excelente trabalho com os primeiros filmes do teioso; e Tobey Maguire que deu vida a um exemplar Peter Parker/Homem-Aranha? Pois, apesar das alterações e mudanças na transposição da HQ pro cinema, Homem-Aranha 2 é um filme que tem um lugar cativo no coração de inúmeros fãs…
Para alívio geral, são boas as notícias que andam circulando a respeito do novo filme, O Espetacular Homem-Aranha. Nada de teias orgânicas dessa vez, e Gwen Stacy será retratada de maneira mais fiel ao material original (no terceiro filme de Raimi, sua origem na história e personalidade são totalmente distintas da personagem dos quadrinhos). Gwen aparece como o primeiro amor de Parker, ao invés da Mary Jane da trilogia anterior. O próprio Parker terá aparentemente sua origem contada de maneira mais fiel.
Marc Webb é o diretor responsável pelo “renascimento” do herói nas telonas, e o sortudo indivíduo por trás da máscara é Andrew Garfield, um ator bastante simpático que mostrou competência em filmes como A Rede Social e Não Me Abandone Jamais. Durante a divulgação na Comic Con deste ano, o cara até se vestiu de Homem-Aranha e falou de sua devoção pelo herói.
Pelo menos por enquanto, não há motivo pra apreensão. Marc Webb deve saber que “com grandes poderes vem grandes responsabilidades” e não tem decepcionado com o material de divulgação que mostrou até agora. O trailer está bem interessante. Resta esperar pra ver como vai ser o filme. Se não chegar a ser tão bom quanto o Homem-Aranha 2, que pelo menos seja um filme de origem competente, um retorno digno do meu super-herói favorito às telonas.
Boatos de que só com esse final do trailer, pela perspectiva do herói, Webb já conquistou muito fanboy…
O Espetacular Homem-Aranha estréia em 03 de julho do vindouro e, provavelmente, sensacional ano de 2012
Oba! Chega de Harry Potter Finalmente meu primeiro post no novo blog. Espero que gostem. Começo então com Capitão América, e as opiniões minha, do Kaio e do Skywalker a respeito do filme. Por enquanto é isso e até mais ver!
Kevin: Confesso que eu demorei a me empolgar com esse filme. E quando o nome de Chris Evans foi anunciado, deixei escapar um sonoro: Xiiii! Tá que ele é o melhor em cena nos bobos e rasteiros filmes do Quarteto Fantástico, nos quais interpretou o Tocha Humana. Na verdade, ele era uma das poucas coisas que valiam a pena nos filmes do Quarteto. Mas eu simplesmente não conseguia visualizá-lo como Capitão América, não me parecia convincente. Então, eu vi o trailer. Minha opinião mudou e eu comecei a ficar empolgado. Passado o entusiasmo inicial, eu finalmente pude conferir o filme e posso dizer que é uma ótima surpresa. O Capitão América é um herói complicado de se agradar ao público. Ele parece um daqueles velhos heróis esquecidos no passado e que nos transmite um certo sentimento de nostalgia. Tido como “bom moço”, herói “correto”, que mantém vivos os “valores americanos” sem o cinismo de um Wolverine, por exemplo, que é rebelde e anti-herói e, dessa forma, conquista melhor a platéia. Ainda por cima, o velho Steve Rogers é uma bandeira norte-americana ambulante… Esse símbolo desperta controvérsias. Mas o novo filme baseado no herói é bom, não tem nada de épico, espetacular, nada disso. Capitão América é um filme que funciona bem e cumpre sua proposta. O visual que mescla o moderno e o retrô, o clima de Segunda Guerra e os efeitos são bem competentes. A história é bem sólida e Evans sabe passar ao público tanto o lado icônico, quanto o lado humano do personagem. Mas é isso, um filme divertido, bem feito, correto.
Na expectativa para Os Vingadores 😉
Kaio: Divertido é a melhor definição para o novo filme do Capitão América. Nada mais é do que um filme pipoca, uma aventura linear, um entretenimento leve, sem grande complexidade. Faltou um pouco mais de densidade ao personagem, mas isso não chega a comprometer o todo. Esse longa é bem o que se espera de um filme de super-herói, ainda mais um tão arriscado quanto o América, um poderoso símbolo dos Estados Unidos, glorioso e heróico (tudo aquilo que o mundo inteiro praticamente concorda que os EUA não é). O roteiro é bem coeso e bem desenvolvido, mas faltou um pouco mais de grandiosidade e ousadia, ainda mais em se tratando de um filme desse calibre e de um personagem tão emblemático quanto o Capitão América. Os realizadores apostaram mais no correto, investiram mais numa proposta que, ao que parece, tem sido constante em filmes do gênero. X-Men: First Class e Thor são outros exemplos disso. Filmes que divertem, com um clima de aventura dos quadrinhos, mas sem a força e o peso dos primeiros X-Men, do Homem-Aranha 2 ou, pra citar um da rival, Os Batman do Nolan. Ainda assim um filme que merece ser assistido. E, para quem ficou com um pé atrás de ver o Tocha Humana como Capitão América… bobagem! Melhor papel do Chris Evans em muito tempo… na verdade, melhor papel dele desde que começou a atuar.
Skywalker: Não conheço Capitão América, só ouvi falar. Nunca li, nunca vi desenho, não assisti aquele filme produzido há umas décadas que foi massacrado e fui ver esse só por ver mesmo, só porque estava com vontade de ir ao cinema e era uma das poucas opções em cartaz que se adequava ao meu horário. Bom filme de ação, boa aventura, mas não entendi muita coisa porque não conheço a mitologia do herói. Referências? Pfff… nem reparei que tinha. Os Vingadores? Né, legal… Eu gostei dos filmes do Homem de Ferro, gostei do Thor… Mas eu só conheço mesmo o Homem Aranha e o Batman. Desculpa, colegas! Chris Evans who?
Postado e revisado por: Kevin Kelissy
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