Personalidade: Mauricio de Sousa

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Você, provavelmente, já se deparou com alguma história em quadrinhos da Turma da Mônica em uma banca de jornal ou mesmo com uma tirinha em um antigo livro didático da época da escola. Isso se não for como nós, que crescemos lendo as aventuras das crianças que habitam o Bairro do Limoeiro: Mônica, a enfezada garota do vestido vermelho; Cebolinha, o ardiloso menino com apenas cinco fios de cabelo que sonha em ser o dono da rua; Magali, a menina magrinha, porém comilona que não resiste a uma melancia; e Cascão, o garoto que possui um medo inexplicável de água e nunca tomou banho.

Os marcantes e über-famosos personagens de Mauricio de Sousa surgiram primeiramente nas tiras de jornal para depois ganharem títulos próprios que já passaram pela Abril, Globo e Panini. Já pularam das páginas das revistas e invadiram a telinha da TV (em desenhos animados) e o grande ecrã (com longas-metragens simpáticos para o cinema). Sem falar nos parques temáticos e nos incontáveis produtos licenciados como roupas, acessórios, brinquedos e material escolar. Mas nada supera a bem-sucedida trajetória em seu meio de origem: os quadrinhos. Continuar lendo Personalidade: Mauricio de Sousa

Fall Season: Mapa de Estreias – Parte 2

O período de estreias é um tanto confuso. Todo seriador, mesmo que negue, é viciado em pilotos e este vicio tem de ser alimentado constantemente. É confuso, pois é difícil escolher o que assistir sem ter muita informação acerca das séries além das promos e sinopses. E para ajudar os nossos leitores, vamos à segunda parte do nosso mapinha (você pode ler a primeira parte aqui), mas lembrem-se: esse guia apresenta apenas as impressões sobre os pilotos. Tudo pode piorar ou melhorar sensivelmente. Quem sabe a tal da maconha mofada não foi distribuída nos escritórios dos executivos, roteiristas e produtores das séries abaixo? Confira:

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Que Horas Ela Volta?

Nas mãos de outro diretor menos competente, Que Horas Ela Volta? poderia se converter facilmente em um melodrama pautado pela teledramaturgia nacional, repleto de estereótipos e  com uma trama no melhor estilo conto de fadas moderno. Porém, sob a regência de Anna Muylaert (que também assinou o surpreendente Durval Discos de 2002), a trama ganha contornos de crítica social, uma crônica reflexiva que traça sutil e habilmente o retrato da sociedade atual; discutindo, sem partir para nenhum confronto ideológico, a questão da distinção de classes. Não há nada de político, nem de filosófico. O tom é intimista e de embate entre idealismo e conformismo.

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Retrofilia: Almanaque da Mônica #15

Capa original
Capa original de novembro de 1989

Aproveitando que neste mês de outubro o criador da Turma da MônicaMaurício de Souza, completa 80 anos, damos início a uma série de textos a respeito das histórias em quadrinhos da turminha mais amada de todos os tempos.  Retomando o Retrofilia, nossa sessão de nostalgia do blog, falamos sobre um dos títulos mais bacanas da Turma da Mônica, o Almanaque, que costuma reunir as histórias mais emblemáticas dos personagens. E a edição #15 é, certamente, memorável. Dá uma olhada:

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[O que vem por aí] Supergirl

Admito que fiquei meio assustada quando soube da produção da série, afinal vivemos em uma onda de shows protagonizados por super-heróis de quadrinhos surgindo aos montes por aí. Tem algumas máximas que afirmam que, nesse universo, não importando a origem, seja Marvel ou DC, uma verdade é inexorável: não existe, ou melhor, não existia espaço para protagonismos femininos.

Isso vem mudando, ainda bem…

Supergirl é uma personagem difícil, porque ele carrega consigo uma aura e conceito complicados por natureza, que se reduzem a ser uma cópia do Superman na versão feminina (aliás, sempre achei trágico por demais ele ser o único sobrevivente de Krypton, portanto a personagem é mais do que bem-vinda). Como o mundo lidará com uma releitura feminina do Homem de Aço? Em um universo – mesmo o dos super-heróis – no qual uma mulher é chamada de periguete só porque não tem um namorado fixo, essa proposta parece arriscada por conta de inúmeros fatores, especialmente os rótulos impostos pela sociedade. Vide Chris Evans que interpreta o Capitão América e Jeremy Renner, o ator que dá vida ao Gavião Arqueiro, chamando uma mulher sem amarras, a queridíssima Viúva Negra, de vadia porque ela tinha uma ligação forte com Clint no primeiro filme dos Vingadores, flertou com Steve Rogers no segundo exemplar solo do Capitão América e, de repente, se envolveu amorosamente com Hulk no segundo longa dos Vingadores (clique para entender a história). Aparentemente o mundo ainda não está preparado para tratar a mulher da forma como ela merece, com a igualdade de gêneros.

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Novidades da temporada: Scream Queens / Heroes Reborn

Como já comentamos no post anterior, começou a fall season galera! corações seriemaníacos se acelerando e estreias surgindo de todos os cantos. Mas não pensem que somos sempre agraciados com pilotos estonteantes que enchem nossos olhos. Não mesmo! A cada ano, somos bombardeados de estreias que nos fazem imaginar que maconha mofada foi fornecida ao executivo da emissora para ele ter sido capaz de aprovar determinados programas.

Bem, a maconha mofada foi fornecida em alto grau aos executivos da NBC e Fox quando ambos permitiram a exibição  de Scream Queens e Heroes Reborn. Confiram abaixo as sinopses oficiais, mais detalhes das produções e comentários sobre os shows:

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