Personalidade: Louis Garrel

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A revolução estudantil e a consequente efervescência cultural e política que a capital francesa atravessou no final da década de 1960 era o mote do apaixonante longa Os Sonhadores, de 2003. E esse cenário retratado nas telas – uma Paris em ebulição, envolvente, inebriante e explosiva – não poderia ser mais perfeito para que surgisse um novo talento que, logo, também se tornaria sex symbol. Louis Garrel foi dirigido por Bernardo Bertolucci em seu primeiro grande trabalho no cinema. O ator começou a atuar ainda aos seis anos de idade, mas foi com o personagem Theo, irmão gêmeo de Isabelle (a também talentosa, Eva Green), que ele despontou no grande ecrã, sendo até o momento, seu papel mais lembrado.

Filho do cineasta Philippe Garrel, tendo estrelado vários filmes do pai, o ator coleciona elogios da crítica, longas em festivais e suspiros ao redor do planeta. Afinal, além de sua eficiência no quesito interpretação, o ator francês possui um inegável charme e carisma que não passa despercebido pelo espectador.

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Mashup/Fanmade: Pulp Fiction encontra Breaking Bad

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Se você é daqueles que tem Pulp Fiction como um de seus filmes favoritos e também foi um espectador assíduo do fenômeno televisivo Breaking Bad, certamente notou as semelhanças entre as duas obras. Se não, uma fã esperta atentou para isso e editou um ótimo vídeo fanmade que apresenta os paralelos existentes entre o filme de Quentin Tarantino e a série de Vince Gilligan.

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Marvel’s Daredevil: Segunda Temporada

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Antes de a Netflix salvar o Demolidor do ostracismo do MCU, a última lembrança que tínhamos do herói nas telas, era do medíocre filme de Mark Steven Johnson de 2003, protagonizado por Ben Affleck (que viria, posteriormente, a assumir o posto de Batman…) e produzido pela Fox Studios, que contrastava com tudo o que o personagem representava em seu meio de origem, os quadrinhos – repleto de cenas gratuitas, uma Elektra (Jennifer Garner) com cara de colegial americana e como se esquecer daquela cena em que o Demolidor deixava de atender a um pedido de socorro para dormir com a Elektra? Não à toa, o longa quase foi fatal para a carreira do personagem no meio audiovisual, manchando sua reputação de tal forma que Matt Murdock patinou na Fox, com boatos recorrentes de diretores que assumiriam um projeto de revivê-lo nos cinemas, sem que nenhuma ideia saísse efetivamente do papel.

Conforme o contrato, o estúdio precisava colocar um novo filme do personagem em produção até outubro de 2012. O cineasta David Slade chegou a ser cogitado, mas o projeto não foi para a frente e, felizmente, os direitos retornaram para a Marvel. Assim, em parceria com o principal serviço de streaming atual, a Netflix, finalmente o Demolidor ganhou uma adaptação digna. E para a telinha.

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The Five

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De tempos em tempos, somos bombardeados por escritores que produzem best-sellers em massa. Não vejam isso como uma crítica minha a esse tipo de autor. Só me admira a capacidade de eles escreverem sem parar e deixarem sempre abastecido o seu crescente grupo de fãs. Lembrando que alguns autores possuem fanbases inimagináveis, mas os fãs tem que esperar sentados pelos seus novos livros. Não é mesmo, George R. R. Martin?

Enfim, durante esse período sombrio para seriadores inveterados como eu, o hiatus – como eu o odeio… mas não contem para ninguém que eu tenho uma lista de episódios atrasados para assistir – bate uma carência de ter episódios novos sempre à minha disposição. Portanto, este é o período ideal para experimentações, especialmente ver coisas fora do circuito americano. Leia-se: séries britânicas. As produções seriadas oriundas do Reino Unido atendem a vários públicos e dificilmente desagradam. Honestamente não sei se isso vem da fórmula ou da estrutura, já que elas apresentam um número mínimo de episódios, ou seja, zero possibilidade de fillers.

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The Flash: Rebirth

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Há alguns anos DC e CW firmaram uma parceria perigosa. A emissora norte-americana CW é famosa por se tratar de um canal teen, com uma pegada bem juvenil (leia-se: apegado a fanservice, guerras entre shippers e os famigerados triângulos amorosos). Já a DC, companhia de quadrinhos dona das historias dos icônicos heróis BatmanSupermanMulher-Maravilha e afins, tem um histórico respeitável e uma fanbase forte. Em 2012, a CW adaptou as histórias do Arqueiro Verde para a telinha. O personagem já havia dado o ar de sua graça no megahit Smalville e formado um par famoso com Chloe Sullivan, a melhor amiga de Clark Kent durante a sua longuíssima juventude, retratada durante dez anos em Smalville.

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