Egresso da talentosa trupe de humoristas, Monty Python – sexteto britânico famoso por esquetes televisivos e longas-metragens nonsense como A Vida de Brian e Monty Python em Busca do Cálice Sagrado – Terry Gilliam mostrou seu talento para além das gags absurdas e surreais ao dirigir filmes que nada tinham a ver com o grupo do qual era membro fundador. Lógico que Gilliam manteve em seus trabalhos posteriores elementos que caracterizaram o legado de Monty Python, como a verve cômica – a comédia afiada e pontual, sempre com um timing preciso. Mas provou ser também um cineasta inventivo e ousado ao se aventurar pelos amplos horizontes da ficção científica. Continuar lendo [Catálogo: Clássicos] Brazil – O Filme
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[Catálogo: Especial] Caché
Para quem está habituado ao cinema de Michael Haneke, sabe que ele é fiel ao estilo que o consagrou. É um cineasta com uma identidade bem definida. Longos planos estáticos, cortes abruptos, câmeras subjetivas, ausência de trilha sonora, narrativa seca e crua são elementos recorrentes em suas obras. Em Caché, não é diferente. Todos estes itens corroboram a sensação de aflição que permeia o filme e acompanha personagens e espectadores durante toda a trama. E assim como em outros títulos que compõem sua filmografia, Caché também retrata personagens da classe média em situações de desespero e paranoia, à beira do abismo. Continuar lendo [Catálogo: Especial] Caché
Catálogo: Esquecidos: Retroceder Nunca, Render-se Jamais (1986)

No tempo das fitas VHS Retroceder Nunca, Render-se Jamais (No Retreat, No Surrender no original) era disputado nas locadoras e, atualmente, é um clássico cult propagado pela internet. O filme é uma produção conjunta entre Estados Unidos e Hong Kong, tem a direção de Corey Yuen e a produção de See Yuen. Eu lembro que, quando o primeiro aparelho de vídeo cassete chegou em minha casa em 1990, esse foi o segundo filme que assisti no mesmo (o primeiro foi O Sobrevivente com Arnold Schwarzenegger). Continuar lendo Catálogo: Esquecidos: Retroceder Nunca, Render-se Jamais (1986)
[Catálogo: Especial] Amor Estranho Amor

Com certeza é um dos filmes mais polêmicos do Brasil, afinal, se fala até hoje das cenas e do fato de ser proibida sua comercialização. Muito mais até do que o Coisas Eróticas, o primeiro filme brasileiro de sexo explícito e que entrou em cartaz no mesmo ano. Dirigido por Walter Hugo Khouri e produzido por Anibal Massaini, Amor Estranho Amor é também um filme adulto, mas do famigerado gênero conhecido como pornochanchada.
[Catálogo: Esquecidos] Shout – Dois Corações, Uma Só Batida
Filme adolescente do início da década de 1990, cheio de clichês encantadores para nenhum romântico nostálgico de plantão botar defeito. O cenário é um reformatório para garotos localizado no oeste do Texas, cujo encarregado de discipliná-los é o pai de uma jovem e bela moça. Daí, óbvio, surge uma aposta por parte do mais rebelde (e gato, com um típico ar de James Dean) da turma de delinquentes juvenis, de que vai seduzi-la e levá-la para a cama para dar uma lição no diretor do reformatório. Conforme o filme avança, o rebelde (Jamie Walters) e a garota certinha (Heather Graham) começam a perceber que nutrem sentimentos um pelo outro que vão além da hostilidade inicial, até, enfim, se apaixonarem e começarem um romance incendiário.
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[Catálogo: Especial] Segundas Intenções
Uma aposta para levar a virgem e correta filha do diretor do colégio para a cama. Este é o mote para lá de manjado de Segundas Intenções (Cruel Intentions, 1999). A história se passa em Manhattan e narra o cotidiano de dois jovens, ricos, belos e imorais estudantes – Kathryn Merteuil (Sarah Michelle Gellar) e Sebastian Valmont (Ryan Phillippe). Desde que os pais de ambos se casaram, eles vivem como meio-irmãos e, volta e meia, arquitetam artimanhas para destruir a vida de seus desafetos.