Personalidade: Ritchie

Vejo a porta abrir

Muito além da Menina Veneno.

Provavelmente, quando se ouve falar em Ritchie, os versos da canção Menina Veneno, um dos grandes clássicos do rock nacional da década de 1980, são os primeiros a virem à cabeça. Também pudera, o mega sucesso de autoria do britânico naturalizado brasileiro, Ritchie (em parceria com o compositor Bernardo Vilhena), demorou apenas 20 minutos para ser finalizado, mas figura há mais de trinta anos no imaginário popular. Tornou-se daquelas canções inesquecíveis que todos já assoviaram, cantarolaram ou performaram no karaokê.

Todavia é injusto reduzir Ritchie à Menina Veneno quando o músico tem um repertório respeitável de canções que vão dos deliciosos hits radiofônicos Pelo Interfone, Casanova e A Vida Tem Dessas Coisas à maturidade das letras e sofisticação sonora das faixas de Auto-Fidelidade de 2002 (e Lágrimas Demais é um perfeito exemplo disso) e Outra Vez de 2009, passando pelas versões repaginadas de clássicos sessentistas de seu álbum 60. Além da voz, composições e arranjos notáveis que conquistaram admiradores fervorosos pelo Brasil inteiro, o músico nascido na Inglaterra, mas que vive há mais de quarenta anos no Brasil, tem muita história para contar.

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11.22.63

A minha formação acadêmica começou na história. Hoje, no entanto, enveredo pela museologia. Mas isso é papo para outro momento e apenas fiz essa introdução para revelar o quanto fatos históricos me fascinam. E lembrei-me de um antigo professor de história, lá do longínquo ensino médio, que afirmava que o principal assessor dos políticos deveria ser um historiador “pois os historiadores iriam mostrar o que não deu certo no passado para que o erro não se perpetuasse.” Mascarenhas era sábio. Na faculdade de História eu aprendi que fatos históricos marcantes dificilmente se repetem. Quando algo assim acontece, o efeito que provoca é tão forte, que leva todos a tal “CATARSE”.   Você não verá dois 11 de setembro; outra Olimpíada na qual a Vila Olímpica foi invadida por terroristas (Munique, 1972); outro presidente se suicidar nas mesmas circunstâncias de Getúlio Vargas, em 1954; ou um presidente ser assassinado no meio da rua como John F. Kennedy foi.

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Agents of SHIELD: 3ª Temporada – Parte 2

O texto abaixo contém spoilers.

A terceira temporada da série começou apontando para diferentes direções, com cada personagem empenhado em uma missão diferente e até mesmo pessoal. Por um lado, Skye / Daisy (Chloe Bennet) e Mack (Henry Simmons) passaram a recrutar Inumanos para integrar os Secret Warriors. De outro, estava Hunter (Nick Blood) querendo vingar Bobbi (Adrianne Palicki) e contando com a colaboração de May (Ming-Na Wen) que tem o coração dilacerado ao tomar conhecimento da identidade do vilão Lash – um homem comum que se transforma em uma horripilante criatura. Fitz (Iain De Caestecker), depois de muita perseverança, conseguiu resgatar Simmons (Elizabeth Henstridge) do planeta ao qual ela foi arremessada ao ser engolida pelo monolito no final da segunda temporada. Porém, Simmons mostra um desejo irrefreável de regressar. Após contar a Fitz o motivo, ambos passam a trabalhar em um plano para reconstruir o portal que os leve ao tal planeta novamente. O chefe da SHIELD, Phil Coulson (Clark Gregg), e a líder da ATCU, Rosalind Price (Constance Zimmer) iniciam um jogo de gato e rato que tem os Inumanos como centro de tudo, e ainda sobra espaço para um inegável flerte entre ambos. Bobbi era a personagem que corria por fora, ainda se recuperando após ser fisicamente torturada por Grant Ward (Brett Dalton) na temporada anterior.

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