Comando Estelar Flashman

Após falar de Jaspion e Changeman, é hora de ceder espaço para outro tokusatsu que também está no coração dos brasileiros. Neste mês, Flashman está celebrando 35 anos no Japão.

Devido ao sucesso das duas produções citadas acima, o senhor Toshi Egashira percebeu que o tokusatsu era viável no Brasil e trouxe mais um para a sua Everest Video. Flashman é o décimo da franquia Super Sentai e produzido pela Toei Company. Seu nome oficial é Choushinsei Flashman que, em português, significa Supernova Flashman. Sua exibição no Japão, originalmente, deu-se entre 1º de março de 1986 e 21 de fevereiro de 1987 na TV Asahi. No Brasil, foi rebatizado de Comando Estelar Flashman, dublado pela Álamo e estreou no dia 6 de março de 1989, no programa Clube da Criança da extinta TV Manchete. Continuar lendo Comando Estelar Flashman

[Versões e Regravações] Train in Vain – Clash

Original:

Composição do guitarrista Mick Jones, Train In Vain é canção que encerra o clássico álbum London Calling de 1979, terceiro trabalho da banda de punk rock britânica The Clash. A princípio, a música nem entraria no disco, mas, no último minuto, o grupo resolveu adicioná-la como uma faixa oculta. Curiosamente, o Clash lançou Train in Vain como terceiro single de trabalho do álbum e, posteriormente, a faixa figurou como a primeira do grupo  a alcançar o top 30 das paradas musicais dos Estados Unidos. Continuar lendo [Versões e Regravações] Train in Vain – Clash

Cinema Mudo (1983) – Os Paralamas do Sucesso

Data de Lançamento: 21 de agosto de 1983
Faixas: 10 faixas
Duração: 31:17
Estilo: Pop Rock, Ska, New Wave
Produção: Marcelo Sussekind
Gravadora: EMI-Odeon

Lado A
Vital e Sua Moto
Foi o Mordomo
Cinema Mudo
Patrulha Noturna
Shopstake

Lado B
Vovó Ondina É Gente Fina
O Que Eu Não Disse
Química
Encruzilhada
Volúpia

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Festa de Formatura

Musical não é um gênero que me agrada muito. Sim, há exceções pontuais, como é o caso do francês Canções de Amor, de 2007, (no qual a música surgia de maneira natural e espontânea) e Hairspray, do mesmo ano. Aliás, é com este último que Festa de Formatura guarda paralelos. Assim como o musical de Adam Shankman de 2007, o longa de Ryan Murphy também já ganhou os palcos em um espetáculo da Broadway e é engajado, versando sobre tópicos fundamentais (o primeiro sobre o racismo, o segundo trata da homofobia), mas com leveza no texto e no ritmo da trama, equilibrando bom humor e sensibilidade, sem nunca se levar a sério demais, mas não banalizando as questões que aborda. E o resultado de Festa de Formatura é uma trama divertida, simpática e agradável. Continuar lendo Festa de Formatura

Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa

Meu maior receio com relação à Aves de Rapina era que o longa privilegiasse o conceito em detrimento da narrativa. Que estivesse alinhado às pautas feministas, introduzisse um punhado de personagens femininas idealistas e empoderadas, com frases de efeito lacradoras egressas de redes sociais, mas que em termos de enredo, apresentasse muito pouco. Outro problema vinha do fato de o longa ser um spin-off do inócuo Esquadrão Suicida. Mais um porém – embora se trate de uma opinião pessoal: a caracterização de Margot Robbie como Arlequina jamais me agradou. Nenhum problema com a atriz que é bastante competente (vide Eu, Tonya, filme que lhe garantiu uma indicação ao Oscar em 2018 e não foi à toa).

Mesmo com tantos poréns, e talvez devido às minhas parcas expectativas, Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa, dirigido pela realizadora sino-americana Cathy Yan, se mostrou não apenas uma grata surpresa, mas um dos melhores entretenimentos de 2020. Está certo que, como eu disse no post sobre os favoritos do ano passado, não houve muitas estreias e as poucas que vi, não me cativaram tanto quanto eu gostaria. De qualquer modo, dentre os lançamentos que pude conferir no ano que passou, esse é um dos mais divertidos, dinâmicos e, quem diria, despretensiosos. Continuar lendo Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa

Indicados ao Oscar 2021

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood finalmente anunciou os indicados ao Oscar 2021, em uma temporada de prêmios atípica, em que todo o calendário de premiações sofreu alterações e adiamentos em virtude da pandemia. O casal Priyanka Chopra e Nick Jonas foram os encarregados da divulgação dos nomeados às 23 categorias, na manhã desta segunda-feira, dia 15.

Confira:

Uma das consequências da pandemia, foi o fechamento por tempo indeterminado de cinemas. Muitos dos grandes títulos que poderiam ter chances nessa temporada de prêmios tiveram seus lançamentos postergados. Até mesmo a cerimônia de entrega dos Oscars foi adiada de modo a alongar o prazo de elegibilidade dos longas, visando a nomeação dos tão aguardados lançamentos hollywoodianos, que acabaram não entrando em cartaz. Resultado: assim, meio sem querer, o cinema indie tomou de assalto as listas de indicados de importantes premiações. E, diferentemente de anos anteriores, há mais diversidades nas categorias, especialmente as de atuação.

Dentre as nomeações, a surpresa ficou por conta do diretor dinamarquês Thomas Vinterberg, indicado em Melhor Direção por Another Round, que também concorre na categoria de Melhor Filme Internacional, sendo um dos favoritos ao prêmio. Deste modo, Aaron Sorkin de Os 7 de Chicago e Regina King de Uma Noite em Miami ficaram de fora da disputa. Bom no caso de Sorkin, pois como diretor, ele é um excelente argumentista. Triste no caso de King, pois perdemos a chance de ter três mulheres indicadas em Direção. Falando em Uma Noite…, o longa ainda foi solenemente esnobado na categoria Melhor Filme. Outro ignorado foi o reverente Relatos do Mundo, que disputa apenas em Trilha Sonora e em categorias técnicas – fotografia e mixagem de som. Judas e O Messias Negro, além de conquistar uma vaga entre os melhores filmes, ainda teve dois de seus atores indicados à categoria de Melhor Ator Coadjuvante e disputa outros três prêmios: Roteiro Original, Canção e Fotografia.

Mas é Mank que lidera as indicações, concorrendo em dez categorias, incluindo a principal de Melhor Filme. Na sequência, está o belo Nomadland, com sete indicações, e Minari (maravilhoso!), Meu Pai, Os 7 de Chicago, O Som do Silêncio e Judas e o Messias Negro disputando 6 prêmios.

Sobre as minhas apostas: meu resultado foi mediano desta vez. Na categoria de Melhor Filme, acertei todos os oito indicados, mas a validade do meu palpite é contestada devido ao fato de eu ter apostado em dez filmes e a categoria contar apenas com oito títulos desta vez. Fui precisa nas categorias de Melhor Atriz, Ator, Atriz Coadjuvante e, pasmem, Animação – aquela que eu nunca faço questão, por não gostar muito e nem ter paciência para animações (salvo raras exceções). Podem me chamar de chata, eu deixo.

Em Melhor Ator Coadjuvante, acertei 4 dos 5 nomes que disputam o prêmio e em Direção, Roteiro Adaptado, Roteiro Original, Filme Internacional e Documentário, fui parcialmente feliz, tendo um total de apenas três acertos em cada uma delas. Em Direção, acertei na possibilidade, já que Emerald Fennell foi indicada por Bela Vingança (aliás, assisti ontem. Ótimo filme, vejam!). Mesmo caso de Roteiro Original, com Judas e O Messias Negro. Já Roteiro Adaptado, foram duas possibilidades certeiras.

A 93ª edição do mais tradicional prêmio da indústria cinematográfica está marcada para 25 de abril (originalmente, seria 28 de fevereiro) e contará com transmissão simultânea para inúmeros países, incluindo o Brasil, que exibe a premiação com exclusividade pelo canal a cabo TNT. De acordo com a organização do evento, a cerimônia de entrega das estatuetas será presencial, mas realizada e transmitida de diversos lugares, com apresentadores em pontos distintos para evitar aglomerações.

Abaixo, você confere a relação de indicados ao Oscar 2021.

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