Thor: Ragnarok

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Dirigido pelo neozelandês Taika Waititi, que se caracteriza pelo humor ácido, sarcástico e autodepreciativo que imprime em seus longas, Thor: Ragnarok, assume sua condição desde a cena inicial. O longa, que é o 17º título a integrar o MCU, muda ligeiramente o tom da franquia instituído até então, mas de maneira bem-vinda. Curiosamente, é o filme que melhor explora o potencial e a mitologia do personagem. Seus predecessores – o mediano Thor de 2011 e o divertido, porém, imemorável Thor: O Mundo Sombrio de 2013 – tiveram, ao menos, o trunfo de estabelecer uma mitologia sólida, embasando o desenvolvimento do universo de Thor no cinema. Asgard, por exemplo, já surge na tela como uma velha conhecida e isso traz um efeito positivo, pois faz com que o espectador receie por seu destino. Continuar lendo Thor: Ragnarok

Indicados ao Independent Spirit Awards 2018

A temporada de premiações já começou e os estúdios cinematográficos estão investindo pesado em suas campanhas. Filmes, cineastas, produtores, atores e atrizes disputam indicações aos principais prêmios dedicados à indústria do cinema. Dentre estes, está o Independent Spirit Awards, criado originalmente em 1984 e que celebra o cinema independente, realizados sem muito budget e que privilegiam a criatividade artística. A 33ª edição do Spirit Awards terá sua cerimônia realizada no dia 3 de março de 2018, mas os indicados já foram anunciados no último dia 21. Confira abaixo as nomeações:

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Moving Pictures (1981) – Rush

Capa

Data de lançamento: 12 de Fevereiro de 1981
Duração: 40:04
Faixas: 7 faixas
Estilo: rock progressivo

Lado A:
Tom Sawyer
Red Barchetta
YYZ
Limelight

Lado B:
The Camera Eye
Witch Hunt (Part III of Fear)
Vital Signs

Produção: Terry Brown
Engenheiro de som: Paul Northfield
Capa: Hugh Syme
Gravadora: Mercury Records

Contracapa

Esse é o disco é o mais popular da trajetória do power-trio canadense formado por Geddy Lee (voz, baixo e teclado), Alex Lifeson (guitarra) e Neil Peart (bateria). Eles o conceberam no Le Studios, em Morin Heights, no estado de Quebec, no Canadá, com a produção de Terry Brown e do próprio Rush. A capa do disco traz a porta de entrada da Assembléia Legislativa de Ontário, estado canadense, e que é localizada no centro de sua capital, Toronto, cidade natal da banda. Para quem está se confundindo, a capital oficial do Canadá é Ottawa. Moving Pictures vendeu mais de 4 milhões de cópias somente nos Estados Unidos. Continuar lendo Moving Pictures (1981) – Rush

Mindhunter

Alguns curingas sempre irão existir no mundo das séries. Poderíamos fazer uma longa lista, mas esse não é nosso intento agora. O nosso assunto, portanto são séries policiais. Essas existem aos montes e para todos os gostos. Atualmente, os principais exemplares do genêro são Chicago PD, Law & Order SVU, além da clássica CSI: Crime Scene Investigation. O menu é longo e farto, mas isso não quer dizer que é fácil bancar uma produção desse filão, pois periga cair no repetitivo e esse constitui o principal risco. Mas que tal contar com David Fincher como produtor executivo? E, aliado a isso, sua paixão e destreza emconduzir histórias de serial killers? Continuar lendo Mindhunter

Legião – Salvador Sanz

Imaginem um mundo mais escuro que o nosso… Onde a arte é só uma força destrutiva. O motor para a guerra e para a aniquilação.

A arte como uma força demoníaca é o mote de uma obra singular. Em Legião, quinto volume da Coleção Fierro, Salvador Sanz, um dos nomes mais proeminentes dos quadrinhos argentinos, parte de uma premissa instigante. No verso da publicação, encontramos as seguintes perguntas: Todas as músicas já foram criadas? Já vimos todas as cores existentes? Conhecemos todas as formas possíveis? Felizmente, não. Continuar lendo Legião – Salvador Sanz