Talvez eu tenha demorado mais do que o normal. Talvez eu não tenha mais o tempo e a disponibilidade de antes… Porém, amigos, pilotos permanecem sendo um vício. Um vício difícil, afinal essa mid season foi dureza, repleta de estreias não muito relevantes. As indicações abaixo foram o que eu achei de melhor. Lembrando que se trata apenas da impressão do primeiro episódio e pode ser que a qualidade das produções mencionadas caia ou piore sensivelmente após a estreia.
The Mist
Vem com o selo de Stephen King de qualidade, uma vez que é baseado em um conto homônimo do autor, desenvolvido para o canal Spike. É um terror que te remete a dezenas de filmes do gênero vistos e revistos. Definitivamente, não traz nada de novo. Narra a história de uma névoa que toma conta de uma cidadezinha perdida. A cidade, óbvio traz todos os tipos de figura, e essa névoa misteriosa causa a morte e destruição dessas personagens tipificadas. A pergunta que domina o enredo: todos serão vítimas da névoa? A névoa é sobrenatural ou uma armação do governo? Vale a pena ver? Talvez só pelo estilo Stephen King.
Will
Falar de Shakespeare é lugar comum. Mas falar do início da carreira e do mito Shakespeare, de uma época em que ainda não era o mestre do drama, é um plot pouco explorado e é este o mote que o novo drama da TNT tenta contar. É aconselhável dar uma conferida no segundo episódio da produção para descobrirmos se ela ainda vale a pena. Sobre o primeiro episódio: achei barulhento demais, colorido demais informação demais. Acho que devo estar chata demais…
Fearless
Drama britânico da ITV que conta a história de uma advogada especialista em livrar pessoas do corredor da morte. Ela tenta devolver a liberdade a um homem preso há quatorze anos, o qual apenas sua ex-mullher acredita na inocência. E, para completar, ela abriga refugiados árabes acusados de terrorismo. Drama denso e instigante e com o plus de a heroína da história guardar um segredo obscuro a respeito de algo ocorrido na sua infância. Alerta de série excelente apita com vontade!
Adendo: uma hora eu volto com a opinião sobre The Handmaid’s Tale.
Gaby Matos