Eis o terceiro e último artigo sobre Copa do Mundo, encerrando essa trilogia. Nunca é demais lembrar: a 22ª edição da maior festa do futebol mundial irá acontecer no Catar, primeiro país do oriente médio a receber a competição. Sem contar que também é a segunda vez que vai ocorrer na Ásia, depois de Coréia do Sul/Japão em 2002.
A Copa do Mundo 2022 começará em 21 de novembro, já a partida final e decisiva do evento, será no dia 18 de dezembro. O verão no país-sede é muito rígido no meio do ano e isso seria prejudicial à saúde dos atletas. Parece que esses atrasos nas competições, causados pela pandemia de coronavírus em 2020, foi um ensaio para o mundo, para sair um pouco dessa rotina esportiva. Mas, na edição de 2026, que será sediada no Canadá/Estados Unidos/México, a Copa voltará a ocorrer entre os meses de junho e julho.
Não é só a torcida que fica agitada com a proximidade da segunda maior competição do planeta. As multinacionais também. Sejam elas patrocinadoras da Copa do Mundo ou não. Não quis fazer um top 10 ou top 20, por que muitas dessas propagandas foram marcantes na televisão brasileira e mundial, não cabendo um ranking. Confira abaixo as peças publicitárias com a temática da Copa do Mundo que entraram para a história:
Rei do Futebol
Entre Estados Unidos 1994 e Alemanha 2006, a marca americana Mastercard foi o cartão de crédito oficial do torneio. Seu maior garoto propaganda era o brasileiro Pelé, o único jogador a ganhar por três vezes a Copa do Mundo (1958, 1962 e 1970). Ao som de Ameno da banda francesa de música erudita Era, a propaganda acima tinha como pano de fundo a 16ª edição do Mundial na França de 1998, a última do século 20. Nela, é mostrada torcedores das seleções participantes se divertindo nas ruas francesas. No final, aparece o jogador Pelé festejando com a torcida brasileira.
Canhotinha de Ouro
Após encerrar a carreira em 1974, o tricampeão Gérson virou comentarista esportivo, tendo trabalhado na TV e no rádio. Ele também admitiu publicamente que era fumante. Por conta disso, Gérson aceitou ser garoto propaganda da marca de cigarro Vila Rica, em 1976. Nela, foi mostrado o gol que o canhotinha fez contra a Itália, na final do tricampeonato, no México, em 1970. Ao falar do preço baixo do cigarro na propaganda, Gérson pronunciou a frase “gosto de levar vantagem em tudo, certo?”. Essa frase foi mal interpretada no resto do Brasil, fazendo crer que ele queria enaltecer a malandragem, nascendo aí a infame expressão “lei de Gérson”. As propagandas de cigarros foram proibidas no Brasil em 2000, por lei criada pelo então ministro da saúde, José Serra.
Gênio da Grande Área
Após a conquista do tetra, Romário emprestou a sua imagem para várias marcas. A de maior destaque foi das sandálias Rider, da fabricante Grendene. Na propaganda acima, Romário faz um resumo do tetra de 1994, se baseando no slogan “férias para os pés” da Rider.
El Escorpión
Não são só os brasileiros que emprestam a sua imagem para a publicidade às vésperas da Copa. O folclórico goleiro colombiano Renê Higuita é mais um nessa lista. Ele faz parte de uma memorável geração da Colômbia, que levou a sua seleção para uma Copa depois de 28 anos. Os Cafeteiros (depois do Brasil a Colômbia é o principal exportador mundial de café) haviam disputado a Copa realizada no Chile, em 1962, antes de fazerem um retorno em 1990, na Itália. Previamente à Copa, o atleta Higuita gravou uma propaganda veiculada na televisão para a marca colombiana de refrescos Frutiño. Nela, o goleiro realizou pela primeira vez a sua lendária “defesa do escorpião”, que foi posta em prática cinco anos depois, em um amistoso contra a Inglaterra.
Doutor da Bola
A marca brasileira Topper fornecia os uniformes da seleção brasileira de futebol nos anos 1980. Sua parceria começou na Copa do Mundo de 1982 na Espanha. A propaganda acima foi protagonizada pelo saudoso Sócrates, capitão da seleção no mencionado mundial. Ele era chamado de doutor não apenas pelo talento, mas pelo fato de ter se formado em medicina. Sócrates também disputou o mundial do México em 1986, mas não ganhou nenhum deles. Esse privilégio foi de seu irmão Raí, que venceu o tetra, em 1994, além do primeiro Mundial de Clubes do São Paulo, em 1992.
Pepsi
A maior rival da Coca-Cola arrumou um jeito de lucrar com a Copa do Mundo, mesmo não sendo uma das patrocinadoras do torneio. Em 1989, a marca de refrigerante se tornou patrocinadora da seleção brasileira. No ano seguinte, lançou um copo especial, com desenho dos jogadores convocados pelo então treinador, Sebastião Lazaroni, para a Copa do Mundo na Itália. A propaganda acima conta com a participação do mesmo Lazaroni. Há também a polêmica sobre a premiação, caso ocorresse a conquista da Copa. A Pepsi prometeu uma grande quantia em dinheiro, mas depois diminuiu o valor. Em protesto, os jogadores tamparam com a mão a logo da marca estampada nas jaquetas, na foto oficial feita na Granja Comary, o CT da seleção em Teresópolis, região serrana do Rio.
Nike
A grife esportiva americana também não possui contrato com a FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado – do francês: Fédération Internationale de Football Association), mas não deixou de lucrar com o mundial. Sua primeira contribuição foi na Copa do Mundo de 1994, realizada em sua terra natal, Estados Unidos. A peça publicitária acima, mostra jogadores que calçavam suas chuteiras, desenhados em outdoors e muros, fazendo uma tabelinha. Desses jogadores, citarei apenas aqueles que disputaram essa Copa, como o americano Tab Ramos (conhecido por levar a cotovelada do brasileiro Leonardo nesse mundial), o minúsculo goleiro mexicano Jorge Campos e os brasileiros Bebeto e Romário. Depois dessa Copa, a Nike começou a assinar os uniformes de clubes e seleções de futebol, começando pela seleção da casa, os Estados Unidos, em 1995. Desde 1997, a Nike fornece os uniformes da seleção brasileira.
Elma Chips
A marca de biscoito brasileiro usou a turma do Snoopy para ilustrar sua campanha publicitária para a Copa de 1986, sediada no México. Naquele ano, a marca lançou figurinhas adesivas com os personagens segurando as bandeiras dos países participantes do torneio. As figurinhas vinham dentro das embalagens de salgadinhos. No mundial de 1990, a Elma Chips repetiu a dose das figurinhas adesivas, mas sem a turma do Snoopy. Cada figurinha trazia uma das bandeiras de um dos países participantes e algum personagem representativo da cultura do respectivo país.
Philips
Cresci vendo a marca holandesa de eletrodomésticos nas placas de publicidade da Copa do Mundo. A Philips foi parceira da Copa do Mundo por vinte anos, entre México 1986 e Alemanha 2006. Mas antes da parceria oficial, a marca já entrava no clima do Mundial realizado na Espanha, em 1982. As televisões da Philips são divulgadas nessa propaganda das extintas Lojas Mesbla postada acima, com imagens da Copa do Mundo do México de 1970 sendo mostradas nas TVs a cores e em preto e branco que estavam à venda. Para completar, aparece o Naranjito, o icônico mascote da edição do torneio de 1982.
Guaraná Antarctica
Em 2001 a seleção passava por dificuldades nas eliminatórias para a Copa do Mundo e a torcida brasileira não percebeu que a CBF rompeu com a poderosa Coca-Cola, passando a estampar a logo do Guaraná Antarctica em seus uniformes de treino. Em 2002, às vésperas da Copa do Mundo na Coréia do Sul/Japão, o refrigerante brasileiro lançou a propaganda acima, onde zombava da Coca-Cola, que patrocinava as seleções estrangeiras. Até hoje, o escudo da CBF é estampado nos rótulos do mais consumido guaraná no Brasil.
Umbro
A marca esportiva inglesa forneceu os uniformes do English Team por muitos anos, inclusive da equipe que ganhou a Copa de 1966 dentro de casa. A Umbro também vestiu a seleção brasileira na campanha do tetra, em 1994. A propaganda acima foi feita no clima da Copa do Mundo sediada na África do Sul, em 2010. Ela mostra cidadãos britânicos de várias etnias e regiões da Inglaterra, em posição firme, cantando God Save The Queen, o hino nacional inglês, como se fossem jogadores da seleção do país. De uma maneira surpreendente, a seleção inglesa rompeu com a Umbro em 2013, passando a jogar com uniformes da americana Nike.
Naranjito
Recentemente, ocorreu uma polêmica nas Olimpíadas de Inverno, realizada em Pequim, capital da China. A mascote, o urso panda Bing Dwen Dwen, falou em um programa da televisão chinesa, ganhando reprovação da população do país. Eu creio que não é habitual lá na China, pois, aqui no ocidente, isso não é problema. Mascote da 12ª edição da Copa do Mundo na Espanha, de 1982, a laranja Naranjito (leia-se narãrrito) é lembrada até hoje. Inclusive, virou desenho animado, exibido no Brasil pela Rede Globo, dentro do programa infantil Globinho. No vídeo acima, ele protagoniza uma propaganda de drops com o seu nome.
Jogando de Terno
Anfitriões da mencionada Copa do Mundo de 1982, jogadores da seleção espanhola emprestaram a sua imagem para várias multinacionais do seu país. A mais lembrada é da marca de roupas masculinas El Corte Inglés. De terno e gravata, os atletas da “La Furia” mostraram categoria no palco da abertura do Mundial, o estádio Camp Nou, em Barcelona. Porém, a mesma desenvoltura mostrada na propaganda, acabou fazendo falta nos jogadores espanhóis durante o torneio.
Skol
A cerveja dinamarquesa é muito popular no Brasil. No século 21, ela se caracterizou por usar do bom humor em suas propagandas. No clima da Copa do Mundo de 2014, eles brincaram com as seleções estrangeiras que viriam ao Brasil, com direito a paródias do hino nacional de cada país. Na propaganda acima, o alvo era a Itália, e até o pênalti perdido por Roberto Baggio em 1994 foi lembrado.
Posto Atlantic
Essa é uma das propagandas de que mais me recordo quando o assunto é Copa do Mundo. No embalo da 13ª edição, realizada no México, em 1986, o extinto posto de combustível Atlantic entrou no clima do torneio com o slogan “Arriba Brasil!”. O motorista do veículo que abastecesse em uma de suas filiais, ganhava um boton, um adesivo e a tabela da Copa. Fora que se o cliente quisesse, ele podia comprar uma camisa, que, inclusive, fazia barulho no momento em que você apertasse o desenho dela. O posto Atlantic fechou as suas portas após ter sido comprado pela concorrente, Ipiranga, em meados dos anos 1990.
Brahma
A marca de cerveja brasileira anda de mãos dadas com a seleção brasileira desde os anos 1990. A partir da Copa de 2010, a logomarca passou a marcar presença nas placas de publicidade do torneio, mas somente nos jogos do Brasil. Não mostrarei nenhum vídeo de propaganda, mas apresento algo curioso: em 2018, no clima da Copa do Mundo na Rússia, a Brahma decidiu ressuscitar os rótulos que utilizou nos anos das cinco copas que a seleção conquistou.
Chevrolet
A marca automotiva americana foi uma das patrocinadoras da Copa do Mundo de 1994 na terra do tio Sam. A propaganda acima traz alguns canários em um pequeno campo de futebol cenográfico. Em sua narração, há uma homenagem à seleção brasileira que venceu nessa edição. As aves fazem alusão ao apelido “canarinho” destinado à seleção.
Quilmes
A mais famosa cerveja argentina é outra presença constante na Copa do Mundo. Além disso, também nomeia um clube de futebol na terra do tango. Assim como a Brahma nos jogos do Brasil, a logomarca da Quilmes está presente nas placas de publicidade durante as partidas disputadas pela alviceleste. Na propaganda acima, exibido após a Copa do Mundo de 2006, uma narração mostra o sofrimento do torcedor argentino a cada edição do torneio.
Fujifilm
Entre Espanha 1982 e Alemanha 2006, a marca japonesa foi uma das fortes parceiras da Copa do Mundo. Tanto que era obrigatório os fotógrafos de campo e cinegrafistas dos filmes oficiais do torneio usarem os rolos da Fuji em seus equipamentos de trabalho. A parceria terminou devido à queda de popularidade dos rolos de filme, a supremacia das câmeras digitais e, posteriormente, dos smartphones. A propaganda acima visava a Copa do Mundo de 1994.
Vai um cafezinho aí?
Esse episódio foi um marco na publicidade brasileira. Em 1981, a CBF estampou o logo do IBC (Instituto Brasileiro de Café) na parte direita da camisa da seleção brasileira, descolando o logo da fornecedora Topper para a manga esquerda. Quem não gostou da novidade foi o brasileiro João Havelange que, na época, era o presidente da FIFA. A entidade máxima do futebol mundial proíbe as seleções de fazerem propaganda de seus patrocinadores nos uniformes (só abre exceção para as fornecedoras). A solução foi estampar o ramo de café dentro do recém-criado escudo da CBF, às vésperas da Copa do Mundo de 1982. O escudo trouxe a sigla da entidade e a Taça Jules Rimet (antecessora do Taça FIFA), que o Brasil ganhou em definitivo no México 1970, ao se tornar a primeira seleção tricampeã mundial (1958, 1962 e 1970).
Gillette
Entre Espanha 1982 e Alemanha 2006, a marca de barbeador americana foi uma das fortes patrocinadoras da Copa do Mundo. No Brasil, a Gillette fez história ao nos apresentar o personagem Pacheco, que era a mascote da torcida brasileira na Copa de 1982. Suas propagandas traziam o slogan: “Pacheco, o camisa 12 da Gillette”. O personagem fez tanto sucesso que a Pachecomania tomou conta do Brasil no mencionado Mundial. O personagem inspirou jargões populares como pachequísmo, pachequice e pachecada. Pacheco não ilustrou apenas as camisas da Gillette sorteadas em suas promoções, mas também bandeiras, muros e estava presente pelas ruas. Pacheco foi dublado por Serginho Leite (falecido em 2011), que também deu voz para o Bond Boca da Cepacol e ao Tigrão da Kellogs.
McDonald’s
Desde a Copa sediada nos Estados Unidos, em 1994, que a mais popular rede de fast-food do mundo atua na Copa do Mundo. Seus quiosques marcam presença na fan fest e nos estádios do torneio, alimentando as torcidas do mundo inteiro. Além da Copa, a McDonald’s é também o fast-food oficial das Olimpíadas. A partir do Mundial de 2002, na Coréia do Sul/Japão, a rede decidiu inovar ao vender, a cada dia, um sanduíche diferente, cujo sabor era baseado na culinária de cada país participante da Copa. A McDonald’s repetiu a dose nas edições seguintes da Copa.
Visa
Desde a Copa de 2010, a marca americana de cartão de crédito pegou o lugar que antes era da rival Mastercard. No vídeo acima, visando o Mundial de 2014, a marca quis transmitir a mensagem de que todo estrangeiro é bem-vindo no Brasil, mesmo aqueles que causaram derrotas avassaladoras contra a nossa seleção. É o caso do ex-jogador italiano Paolo Rossi (falecido em 2020), algoz do Brasil na Copa de 1982. Na peça, o finado aparece em uma barbearia brasileira e é reconhecido pelo barbeiro, que é tomado por um flashback da “Tragédia do Sarrià”.
Budweiser
A marca americana é a cerveja oficial da Copa do Mundo desde México 1986. Na propaganda acima, a cervejaria visou o mundial do Brasil, em 2014. Aqui, quatro jogadores de cada continente simulam um membro de uma banda de rock desembarcando em um aeroporto brasileiro, ao som de Paradise City dos Guns N’ Roses. A América foi representada pelo brasileiro Hulk, a Europa teve o inglês Cahill, a Ásia, o japonês Yoshida e a África, o camaronês Eto’o. O quarteto tem como segurança Anderson Silva, ex-campeão de MMA. O lutador brasileiro foi filmado da cintura para cima, uma vez que estava com a perna fraturada durante as gravações, causada após tentar aplicar um chute malsucedido no oponente americano Chris Weidman no fim de 2013.
Adidas
A marca esportiva alemã é uma das parceiras mais antigas da Copa do Mundo. Desde a 9ª edição, no México, em 1970, a Adidas é a fabricante das bolas oficiais do torneio. Como a 18ª edição em 2006 iria ocorrer no país da marca, capricharam na propaganda acima, que trazia o slogan “Nada é Impossível”. Nela, dois garotos latinos em um bairro periférico montam um time dos sonhos. Eles chamam jogadores que usavam chuteiras Adidas como o brasileiro Kaká, o inglês David Beckham, o francês Zidane, o japonês Nakamura e o alemão Oliver Kahn (só para citar alguns). A grande surpresa da propaganda é quando os meninos chamam jogadores antigos para integrar a equipe, como o alemão Franz Beckenbauer e o francês Michel Platini.
Coca-Cola
Eis a multinacional que deixei por último e reservei a ela um top 5. A parceria do refrigerante americano com a FIFA quase foi rompida em 2015, após o escândalo financeiro na gestão do suíço Josep Blatter na citada entidade. Porém, ela segue firme e forte. A parceria da FIFA com a Coca-Cola ganhou força a partir da Copa do Mundo da Espanha, em 1982. A prova é essa propaganda acima estrelada pelo goleiro espanhol Luis Arconada.
O roteiro padrão da Coca-Cola na Copa de 1982 foi o ídolo entrar mancando no vestiário e ser abordado por um menino com uma garrafa pequena da marca. Esse menino oferece a Coca-Cola para o ídolo, que retribui lhe dando a camisa que usou na partida. A peça foi inspirada pela propaganda de 1979 da marca protagonizada pelo jogador de futebol americano Mean Joe Greene. Aqui no Brasil, essa propaganda foi estrelada por Zico. Ainda em 1982, o camisa 10 da Gávea fez outra propaganda da Coca-Cola, na qual ele jogava futebol na rua com crianças.
A peça da Coca-Cola durante a Copa de 1982 ainda contou com outros países. Por exemplo, a Argentina, cujo protagonista foi outro camisa 10, o finado Diego Maradona. O mesmo Dieguito estrelou outra propaganda da Coca-Cola, onde ele distribuía autógrafos para seus admiradores, além de mostrar seus lances.
Da campanha do tetra, em 1994, não tem como esquecer da emblemática propaganda dos ursos polares. Lembrando que, na época, a Coca-Cola era patrocinadora da seleção brasileira de futebol. Havia ainda outra propaganda que trazia uma partida de futebol de mesa em que a seleção brasileira enfrentava uma equipe de camisa azul e short branco. Parecia previsão da final entre Brasil e Itália.
No embalo da Copa do Mundo de 2010 realizada na África do Sul, a Coca-Cola chamou para protagonizar sua propaganda o maior nome do futebol do continente africano, o camaronês Roger Milla. O tema da peça publicitária eram as mais diversas comemorações de gol que ficaram marcadas, como a lambada executada pelo mencionado Milla, em 1990. Outras comemorações foram lembradas, como o “nana nenêm” do brasileiro Bebeto em 1994; a pequena sereia do dinamarquês Brian Laudrup em 1998; a patinação do sul-coreano Ahn Jung-Hwan em 2002 e etc. A canção tocada na propaganda é Wavin’ Flag do cantor somaliano K’naan.
Windson Alves