Data de Lançamento: 1988
Duração: 43:26
Faixa: 11 faixas
Estilo: Rock Blues e MPB
Produção: Cazuza, Nilo Romero e Ezequiel Neves
Gravadora: Philips e Universal Music
Lado A
Ideologia
Boas Novas
O Assassinato da Flor
A Orelha de Eurídice (Cazuza)
Guerra Civil
Brasil
Lado B
Um Trem para as Estrelas
Vida Fácil
Blues da Piedade
Obrigado (Por Ter Se Mandado)
Minha Flor, Meu Bebê
Faz Parte do Meu Show
Terceiro álbum solo gravado pelo cantor e compositor Cazuza que, na época, se destacava cada vez mais entre os maiores letristas do país. O músico concebeu Ideologia logo após voltar de uma viagem que havia feito para Boston, nos Estados Unidos, a fim de tratar de uma pneumonia – originada como uma manifestação do vírus HIV, que o músico tinha descoberto ser portador três anos antes.
Sem dúvida, ele voltou muito inspirado ao Brasil.
O álbum trouxe alguns dos principais e mais notáveis hits de sua carreira, como a faixa-título – uma parceria com seu ex-colega de banda, Roberto Frejat, que conquistou a 83ª posição na lista das melhores canções brasileiras elaborada pela revista Rolling Stone Brasil. Outros destaques são Brasil e Faz Parte do Meu Show, primeiro lugar nas paradas de sucessos nacionais no ano de 1988. Além disso, a canção resultou da parceria entre ele e o músico Renato Ladeira do Herva Doce. O disco ainda inclui Guerra Civil, gravada ao lado do cantor e compositor inglês radicado no Brasil, Ritchie. Este, por sua vez, já havia gravado essa mesma canção no ano anterior, para seu álbum Loucura e Mágica. A versão do disco Ideologia conta com algumas alterações na letra e contém uma estrofe a mais do que a primeira versão.
Ideologia é considerado um dos melhores LPs de estúdio do consagrado poeta Cazuza. Entre seus feitos, o disco ganhou o Prêmio Sharp 1988 (premiação idealizada um ano antes, em 1987, e atualmente chamada de Prêmio da Música Brasileira) de Melhor Álbum do Ano e ainda conquistou o Disco de Ouro pela vendagem, que superou a marca de 500 mil cópias.
Definitivamente, um álbum histórico.
Adryz Herven
500 mil cópias, uma façanha maravilhosa, tempos bons que tenho absoluta certeza que não voltam.
Faltou mencionar que a sua turnê resultou em O Tempo Não Para, o primeiro disco ao vivo do Cazuza. Foi gravado em uma das quatro noites do Canecão em Outubro 88.
Eu estou pensando em falar disso no texto sobre o disco ao vivo!