Vingadores: Ultimato

O fim de uma era… (este texto contém spoilers)

“Avengers Assemble!” – Steve Rogers

Após o estalar de dedos de Thanos (Josh Brolin) que dizimou metade da vida no universo e conferiu um final trágico e melancólico para Vingadores: Guerra Infinita (2018), muito se especulou acerca de como a catástrofe seria abordada em Vingadores: Ultimato e, o mais importante, se seria possível revertê-la. O filme vinha cercado de inúmeras expectativas desde antes mesmo de possuir um trailer. E o burburinho aumentava conforme o material promocional era divulgado. Comum quando se trata de qualquer fenômeno pop.

Portanto, é interessante notar como todas as teorias que circularam pela internet e foram temas de vídeos intermináveis no youtube e posts eloquentes no reddit e outras mídias sociais, não chegaram nem próximas de se concretizar. O fato de o filme da Capitã Marvel (2019) ser situado na década de 1990, por exemplo, dando a ideia de que seria ela a alterar o passado de modo a consertar o futuro, foi uma das primeiras conjecturas derrubadas assim que o filme solo da heroína entrou em cartaz. Presença de Adam Warlock, figura emblemática dos quadrinhos? Existência de universos paralelos que separavam o grupo de sobreviventes dos dizimados? Nem pensar. Ainda que viagem no tempo e o Reino Quântico introduzido em Homem-Formiga (2015) sejam realmente de vital importância para a história – bem como os fãs haviam teorizado – a maneira como estes elementos são empregados, nós nem havíamos chegado a cogitar.

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