Depois de um longo inverno, voltei com a opinião a respeito de uma das maiores apostas televisivas do ano: Krypton do canal SyFy. Sim, uma série sobre o planeta natal do Superman. Isso presta? Caros, a série é impressionantemente boa. Acho que traz elementos que faltam em grande parte das histórias envolvendo o Superman adaptadas para as telas. Em Krypton, estamos diante de uma narrativa humana, na qual os heróis cometem erros, possuem falhas e são realmente derrotados. É esse o quadro que Krypton retrata.
Isso se dá devido a alguns fatores, afinal, em seu planeta natal, os kryptonianos não têm superpoderes, todos são iguais, não são especiais como o Superman é para os terráqueos. Lá, eles sangram, sentem dor, fracassam, perdem.
Resumindo: o bisavô do nosso velho conhecido Superman, Val-El (Ian McElhinney), é condenado à morte, levando toda a família à execração pública . Esse é o fator determinante para o desenrolar da trama. Destituídos de seus privilégios e banidos para as classes baixas, os El vivem sem conhecer os segredos que o falecido avô carregava consigo. Certa noite, seu neto Seg-El (Cameron Cuffe) encontra um viajante espacial, Adam Strange (Shaun Sipos), um terráqueo que o informa que ele deve impedir a destruição prematura de Krypton – o que, consequentemente, impediria o nascimento de seu neto, Kal-El, e o surgimento do Superman. Afinal, quem são essas pessoas que almejam a não existência de Kal-El? Quem é o terráqueo vindo do futuro através de uma viagem intergaláctica? Krypton será destruída em algum momento conforme a história que conhecemos, mas quem pretende antecipar o apocalipse kryptoniano?
Eu já quero saber todas as fofocas de Krypton!
Gaby Matos