O maior trunfo de Me Chame Pelo Seu Nome é andar na contramão de outros longas que o precederam em um cada vez mais amplo histórico de filmes que retratam o relacionamento homoafetivo – e cujos exemplares mais lembrados são Moonlight, O Segredo de Brokeback Mountain, Azul É A Cor Mais Quente e Garotos Não Choram, só para citar alguns que receberam importantes indicações e estatuetas em temporadas passadas de premiações. Ao invés do teor trágico e de relação proibida (dada justamente a questão da orientação sexual) que marcaram os quatro citados, Me Chame Pelo Seu Nome é solar, com foco no desenvolvimento do protagonista, em sua jornada de crescimento e autoconhecimento, na descoberta da paixão e do desfrute da sexualidade. Continuar lendo Me Chame Pelo Seu Nome