A história da humanidade é movida pela necessidade inerente do ser humano de conhecer o novo. Ah, sim descobrimos o fogo, a roda e desbravamos os mares. Encontramos as vacinas e curas de muitas doenças. A lista é interminável, porém, existe um tópico que encanta os homens desde sempre e e, em torno do qual, ainda rondam muitos mistérios: o espaço.
Júlio Verne já falava dos encantos de se viajar a lua. Wernher Von Braun, um cientista nazista criador dos mísseis V2, salvou-se porque sua invenção foi essencial para chegada do homem ao nosso satélite natural. O homem chegou à lua em 1969, vencendo a corrida espacial e encerrando o capítulo derradeiro da Guerra Fria. Mas existe uma fronteira que ainda não foi vencida: Marte.
E, com isso em mente, o canal por assinatura Natgeo se enveredou pelo mundo das séries, mas não abandonando o espírito da emissora que é o documentário. Desafio a você, leitor, dizer que não sintonizou, por acaso, no National Geographic e não viu nem que fossem trinta minutos de programação.
A série segue um esquema de docussérie. Os dois estilos se fundem e, assim, o canal não sai da sua zona de conforto, ao mesmo tempo em que arrisca em um universo novo. Deu resultado? Deu. A série usa de uma tática comum no cinema: o uso de atores desconhecidos, afinal o grande astro da série é Marte; o elenco não pode chamar a atenção demais. Com isso, eu não estou dizendo que os atores são desprovidos de talento. Há cenas na produção que intérpretes sem preparo não dariam conta. Por aqui, a série não teve grande impacto, mas isso não significa falta de qualidade. Pode conferir com fé.
Ah! Já tem segunda temporada garantida.
Gaby Matos