Aliar fantasia à política em uma trama bem fundamentada, na qual nem a diversão e nem o contexto social são negligenciados, é algo a ser admirado no cinemão americano. É isso que Star Wars: Rogue One, dirigido por Gareth Edwards, promove. Acima de tudo, o novo exemplar cinematográfico da franquia inaugurada por George Lucas pelos idos da década de 1970, é uma história sobre sacrifício e cumplicidade, fé e determinação, honra e coragem, heroísmo e nobreza. Um ótimo conto que mostra outro lado – verossímil, mas questionável – da Aliança Rebelde. Um longa capaz de emocionar até mesmo os não familiarizados com a obra e, logicamente, agradar aos fãs, devido ao tratamento de carinho e respeito pelo canon e seus visuais esplendorosos.