Stranger Things

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Antes de mais nada, Stranger Things é uma delícia de série. Mas isso não me impede de dizer que a mais nova estreia da Netflix segue uma receitinha feita para dar certo.

Juntemos em um mesmo programa referências a filmes adoráveis e idolatrados da década de 1980 – como Os Goonies, Conta Comigo, Poltergeist e ET – O Extraterrestre – uma pitada de The Clash e Winona Ryder, ícone dos anos 1990, inspiradíssima. Portanto, certeza de sucesso. Quem disse que seguir uma receita básica é algo ruim?

Stranger Things começa com um desaparecimento suspeito e o surgimento de uma adorável heroína: a Eleven (Millie Bobby Brown), ou El para os íntimos e, a partir daí, somos bombardeados por dezenas de questionamentos e pelo suspense em torno de uma pergunta específica: que força estranha é essa que fez sumir um garoto e da qual, aparentemente, a El escapou?

Todavia, tem um elemento desnecessário na série. Trata-se do grupo de adolescentes com todas as famigeradas agruras e angst típico dos teenagers americanos de seriados. Chatos pra caramba, como de praxe. É sempre aquela mesma historia, a velha ladainha… Juro que sinto falta de ver personagens adolescentes na televisão sendo tratados com um tantinho de inteligência que seja. Enfim, aguentemos este demérito!

A produção possui apenas oito episódios e já está renovada para uma segunda temporada que ainda vai demorar. Portanto, se você ainda não viu Stranger Things e não quer sofrer com a ausência aguda dos personagens fofos e cativantes, economize episódios e veja a série bem devagar. Porém, aviso: você corre o risco de começar a vê-la e só se levantar do sofá oito horas depois…

Até!

Gaby Matos

5 comentários em “Stranger Things”

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