Minha intenção não é instaurar o desafio de qual década foi mais cool: anos 80 ou os 90? Mas esta última teve suas peculiaridades que a transformaram em uma década inesquecível.. E um desses acontecimentos foi o caso O.J. Simpson. Vamos ao resumo básico da historia:
Ele era um famoso jogador de futebol americano e foi acusado de matar a ex-esposa e um amigo dela na porta de casa. Foi quando vimos o primeiro grande circo midiático – o que era novidade na época. Creio que nunca mais veremos novamente tal circo. O julgamento durou um ano e, em um ato de extrema inteligência dos advogados de defesa, foi lançada a cartada da discriminação racial. O.J. é negro e, portanto, um legítimo crime passional transformou-se em uma situação racial na qual mantê-lo preso seria uma afronta à comunidade negra. O julgamento teve erros? Vários! Se O.J. é ou não inocente como declarado ao fim de seu julgamento é impossível saber.
Esse crime emblemático marca o início de uma antológica série, American Crime Story. O criador Ryan Murphy ( O homem por trás de Glee, Nip/Tuck e American Horror Story) promete que, a cada temporada, um determinado crime de grande repercussão será o foco. O show será composto de histórias fechadas, o que torna impossível Murphy estragar o próprio produto (o que ele fez com várias das séries que levam sua assinatura) e pelo piloto bem feito, coeso e com grandes interpretações de Cuba Gooding Jr. e John Travolta, temos uma certeza: estamos diante de uma excelente produção. E, para nós fãs saudosistas da década de 1990, temos uma excelente máquina do tempo para rememorarmos como aqueles tempos eram malucos e adoráveis.
Gaby Matos
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