Acho que nunca vi um ano tao repleto de estreias. Confesso que não fiz um estudo aprofundado sobre isso, mas, com um olhar dinâmico sobre as coisas, comprova-se que os canais duplicaram as ofertas e nunca houve tantas opções de transmissão quanto agora, leia-se: streaming: Netflix e Amazon, só para explicitar. Estamos na mid season, época que as emissoras costumavam utilizar para fazer experimentos no passado. Hoje eu afirmo que se trata de uma época tão importante quanto setembro (fall season). Sem mais delongas, vamos ao nosso mapinha de estreias que já virou tradição por aqui.

Medo da minha pilotomania, muito medo!

Colony

O que dizer de Colony? Ela traz grandes atores no elenco e teve um piloto convincente que, sim, te motiva a assistir aos episódios seguintes. Mas será que a audiência americana aguenta mais uma historia de aliens malvadões que subjugam os humanos? A série tem como um de seus principais apelos a presença de Josh Holloway, o Sawyer de Lost. Porém, me pergunto se só a presença dele basta. Já vimos outras vezes que apenas a figura de Josh não dá retorno. Acho difícil a serie continuar, portanto, se está conferindo, já vá praticando o desapego ou só assista depois da confirmação de uma segunda temporada. Lembre-se: você esta na mid season. Quem sabe você consegue ficar em dia com as suas séries no hiatus de maio e curte Colony com prazer?

Lucifer

Estamos diante de mais uma adaptaçao de histórias em quadrinhos. Alguns mais conservadores estranharam o titulo, ou melhor: um não-iniciado em HQs pode estranhar o nome da série. Porém, garanto que estamos diante de uma boa história com um forte protagonista masculino que, de quebra, tem um sotaque inglês envolvente. Creio que metade das coisas que Lucifer consegue, ele nem precisa usar os seus poderes de anjo caído para atingi-las, só o charme de seu sotaque basta. Tirando totalmente o meu lado fangirl de britânicos de campo, indico a produção, portanto, se você tiver um tempinho de sobra, se deixe seduzir por Lucifer.

The Shannara Chronicles

Uma aventura situada em um futuro distópico, no qual os próprios habitantes destruíram o planeta e só os seres especiais continuam a andar sobre a Terra: fadas, elfos, druidas e afins e, para completar, se uma árvore específica não for protegida o mundo entrará em hecatombe novamente. Achei trágico demais, mas como ele deriva de uma série de livros, acredito que tenha público, o que a leva para uma possível renovação.

The Magicians

Hey! Se você aí que acabou de entrar na faculdade e sonhou a infância e adolescência inteira em receber uma cartinha de Hogwarts soubesse que existe uma universidade que te ensina a usar a magia? 1) Você correria para lá, implorando por uma vaga; 2) Acharia que o povo está alucinando e saíria correndo? Certeza que a maioria assinalaria a opção 1, e é com essa ideia na cabeça que todo o piloto de The Magicians se desenvolve. O plot atrai? Só se for bem executado. O público ficou exigente e não é qualquer história que se vende hoje em dia.

Não deixe de conferir a segunda parte em um próximo post 😉

Gaby Matos