Que Horas Ela Volta?

Nas mãos de outro diretor menos competente, Que Horas Ela Volta? poderia se converter facilmente em um melodrama pautado pela teledramaturgia nacional, repleto de estereótipos e  com uma trama no melhor estilo conto de fadas moderno. Porém, sob a regência de Anna Muylaert (que também assinou o surpreendente Durval Discos de 2002), a trama ganha contornos de crítica social, uma crônica reflexiva que traça sutil e habilmente o retrato da sociedade atual; discutindo, sem partir para nenhum confronto ideológico, a questão da distinção de classes. Não há nada de político, nem de filosófico. O tom é intimista e de embate entre idealismo e conformismo.

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