[Especial] Harry Potter – Parte 7

Esta é a sétima e última parte da minha série de posts sobre Harry Potter. Decidi fazer um número de posts equivalente ao número de livros e, desta vez, o texto é diferente. Não é mais um texto apenas para apontar méritos e deméritos de livros, filmes e personagens. É um texto de fã.

Harry Potter será sempre representativo de uma época. Não acho que é exagero quando dizem que a estréia do último filme marcou o fim de uma era e o início de uma lenda. Pelo menos, em minha opinião. A série escrita por J.K. Rowling marcou fortemente a minha geração e certamente marcará as próximas. Fará parte do imaginário dos meus sobrinhos e creio que continuará durante muito tempo despertando o interesse de jovens pela leitura.

Aliás, muitos dizem que Harry Potter foi o grande responsável por ressuscitar o interesse dos jovens por literatura. E, graças ao cuidado na realização das produções cinematográficas baseadas nos livros, e ao crescente refinamento estético da série, creio que é seguro dizer que HP também despertou um interesse crescente dos jovens por bom cinema. Por boas narrativas, bons visuais, diálogos e personagens bem construídos. Acho que agora já é bem possível para estes distinguir cinema de entretenimento de qualidade, que é o caso de Harry Potter, do entretenimento descerebrado de um Michael Bay da vida. É o que espero.

Durante toda essa longa jornada de sucesso de Harry Potter, o bruxinho acabou por conquistar uma legião de admiradores e, obviamente, alguns detratores também. Não faltaram teorias de que a obra apresentava alegorias e mensagens satânicas, que Rowling era anticristo; estas partiram em demasia de religiosos fanáticos que se preocupavam com o conteúdo que seus filhos estavam absorvendo – acreditem, tem até blogs sobre o assunto. Também houve aqueles que disseram que a Harry Potter não trazia nada de novo, pelo contrário, era um plágio descarado de outras obras do gênero e que a escocesa se atreveu a se apropriar de criaturas mitológicas já tão exaustivamente trabalhadas em outros livros, como se fossem suas. Harry Potter pode não ter nada de inovador, propriamente dizendo, mas o brilhantismo da série está na releitura – e não plágio – exemplar que Rowling fez de figuras e personagens míticos e é aí que reside seu encanto, sua magia e seu poder. A escritora deu uma nova roupagem a conceitos já existentes e criou todo um novo universo, plausível e fascinante, sustentado por bons personagens e um enredo bem arquitetado criando uma narrativa complexa e com profundidade.

E como este se trata de um texto mais pessoal, é necessário salientar que, além da ótima construção de personagens, a sagacidade na elaboração de alegorias e metáforas e uma  trama bem planejada e desenvolvida, Harry Potter nos deixou uma mensagem genuína: que se temos amigos, pessoas com quem nos importamos e que se importam conosco, pessoas com quem possamos sempre contar, então, estamos bem e seguros, e podemos ultrapassar todo e qualquer obstáculo que apareça em nosso caminho. Talvez muitos pensem que eu estou soando clichê e melodramática, mas acho que essa é a principal lição que Harry nos ensinou no decorrer de todos estes anos.

Como eu não me canso de dizer, dificilmente outra série irá se equiparar a Harry Potter, bem-sucedida e mágica em todos os sentidos.

E parece que foi ontem que embarcamos pela primeira vez ao lado de Potter naquela locomotiva vermelha… A jornada terminou, mas sempre poderemos embarcar novamente no Expresso Hogwarts para viver novamente todas aquelas fantásticas emoções.

Fonte das imagens: http://metamorfoseslagartaseborboletas.blogspot.com e http://camilaemily.blogspot.com 

Andrizy Bento

2 comentários em “[Especial] Harry Potter – Parte 7”

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